Se despedir de ídolos nunca é fácil. Pior que isso é começar o ano com uma notícia que entristece toda uma Nação. Foi assim que os flamenguistas acordaram logo no primeiro dia do ano, ao saber do falecimento de Adenir da Silva, nosso Deni, aos 75 anos.
Vítima de um câncer o qual lutava contra desde 2022, Deni foi um exemplo da importância das figuras que fazem nosso futebol acontecer do lado de fora do campo. Chegou ao Flamengo no significativo ano de 1981 e não saiu mais, sendo testemunha ocular de absolutamente todos os momentos (vitoriosos ou não) que o clube viveu desde então.
Leia mais desse autor: Marcos Paulo Neves: Rio-São Paulo 1940 – o título dividido entre Flamengo e Fluminense
Cuidou diretamente de Zico, Junior, Zinho, Renato Gaúcho, Adriano, Gabigol, Bruno Henrique, dentre vários outros. Sua competência o levou a prestar serviço para a Seleção Brasileira entre 1998 e 2010. Além disso. trabalhou com a seleção iraquiana na Copa de 1986, na época treinada por Evaristo de Macedo.
Velório sem o elenco
O corpo de Deni foi velado na sede da Gávea no dia 02/01 com a presença de familiares, ex-jogadores e o vice de futebol Marcos Braz. Entretanto, infelizmente foi destaque a ausência de absolutamente todos os jogadores do elenco principal, além do mandatário Rodolfo Landim.
Adenir da Silva, o Deni, ficará eternamente marcado na história do Clube de Regatas do Flamengo. Lenda viva que foi, será sempre a representação em carne e osso do que é esse clube e sua torcida
Descanse em paz, Deni
Marcos Paulo Neves é professor e historiador formado pela UNIRIO. Apaixonado por futebol e pelo Clube de Regatas do Flamengo, procura falar sobre futebol, política e história de maneira clara e não revisionista.
Siga Marcos Paulo Neves no Twitter.