MRN Informação | Diogo Almeida — Com seis competições pela frente em 2020, o Flamengo acabou vencendo quatro: Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil, Campeonato Carioca e Campeonato Brasileiro. Entretanto, o elenco sofreu com saídas importantes durante o ano. Essas partidas não podem desanimar o torcedor rubro-negro que gosta de apostar no time, ainda há excelentes jogadores que são capazes de elevar o nível das apostas.
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O que o time do Flamengo em 2021 vai precisar
Reinier, Pablo Marí e Rafinha foram as saídas mais significativas para o elenco, que teve dificuldades em sanar as ausências dos jogadores que fizeram um 2019 mágico. Com 67 jogos disputados em 2020, o talento do time principal fez o time se recuperar no final do ano com Rogério Ceni no comando. As mudanças do treinador também deram certo na reta final, com William Arão partindo para a linha de zagueiros, enquanto Diego voltou ao time titular para jogar ao lado de Gerson.
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Com jogadores como Gustavo Henrique, Michael e Léo Pereira incapazes de corresponder e a lesão de Thiago Maia sendo outro empecilho, o elenco sofreu. Com as lições aprendidas, nada melhor que seguir a linha do “ano novo, vida nova” em relação ao mercado de transferências. O zagueiro Bruno Viana já foi contratado e Rafinha, campeão em 2019, possui o seu retorno especulado com força.
A zaga e a lateral direita são duas das várias posições em que o time tem necessidades e outras precisam ser reforçadas para o time rubro-negro aguentar a carga de jogos até dezembro.
No gol, Diego Alves sofre com as lesões e seu contrato se encerra no fim de 2021. Considerando que César se lesionou antes de ir para o Atlético Goianiense, o clube só fica com o promissor Hugo Souza disponível para defender a meta do Mengão no ano. Uma peça com currículo feito e com custo baixo seria o ideal para o time contar com a mescla entre juventude e experiência, enquanto resolve a situação com o ídolo Diego Alves.
No meio-campo, a situação também precisa de uma resposta da diretoria. Com uma mudança tática no meio e na defesa, Ceni expôs a necessidade do time ter um jogador que seja ou do estilo de Diego ou de William Arão no meio, para dar equilíbrio à equipe.
Thiago Maia, afastado por lesão, ficará de fora até a segunda metade do ano e não há jogador com poder para assumir a vaga caso o time precise contar com Arão na defesa ou tenha que recorrer ao elenco durante uma maratona de jogos.
A situação do ataque também pede uma análise e Bruno Henrique é a prova disso. No Brasileirão de 2019, o atacante terminou o campeonato com 21 gols, 11 a menos que na última edição, e a queda de rendimento pode fazer com que o time precise de um jogador com as mesmas características: velocidade, ameaça no espaço e presença pelo alto na grande área. Com as dificuldades de Michael e a saída precoce de Pedro Rocha, a posição ficou carente durante todo o ano.
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Ainda existem mais posições para serem reformuladas. A necessidade de um jogador para suprir Everton Ribeiro e Arrascaeta no longo prazo também é evidente, na questão de o time precisar de outro jogador mais cerebral.
Enquanto o time alternativo joga o início do Campeonato Carioca com o técnico Mauricio Souza, soluções também podem surgir durante o Estadual e isso seria tão bom quanto uma conquista dentro do Rio de Janeiro.