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A corrupção nossa de cada dia

Mundo Rubro NegroMundo Rubro Negro24 de abril de 2015, 17:01h06 Mins Read
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    Ricardo Martins (Twitter: @Rick_Martins_BH)

 

 

Certa vez vi o falecido Armando Marques falando sobre o clássico Fla-Flu que ele apitara em 1968. O ex-árbitro disse que todos viram o lance que Wilton, atacante do Fluminense, se valeu de extrema malandragem para desviar a bola com a mão e fazer o gol tricolor. Ao chegar a sua casa Armando sofreu duras críticas da própria família. Como que o árbitro não enxergou o que todos viram?

O fato entrou para o mundo do folclore futebolístico, mas o resultado do jogo que ficou registrado para a história do Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi Flamengo 0x1 Fluminense. Embora eu não tenha visto esse jogo, e sequer entendesse de qualquer coisa na ocasião, por força da rivalidade cresci ouvindo sobre esse lance.

Nunca reclamei de arbitragem. O motivo? Acredito que foi uma vitória do Flamengo contra o todo poderoso Real Madri em 1978, no Torneio Palma de Mallorca. Volta e meia falo dela. Lembro de ouvir a partida pelo rádio, pois na época não existia essa fartura de futebol na TV. O Flamengo terminou o jogo apenas com oito jogadores em campo e, pasmem, com todo o banco de reservas expulso.

O mais impressionante daquele dia é que, ao ver a parcialidade do soprador de apito, a torcida do Real Madrid começou a torcer fervorosamente pelo Mengão. Diante de intensos gritos de “Flamengo! Flamengo!”, o árbitro foi obrigado a encerrar a partida, que parecia não ter fim, se rendendo a sensacional vitória de 2×1 do rubro-negro. Eu me recordo de Kleber Leite (na época repórter de campo) adentrando o horário do programa “A Voz do Brasil” com uma entrevista a um jovem torcedor madridista que não parava de comemorar a vitória do time brasileiro. A emoção que senti naquele 29 de agosto de 1978 é indescritível.

Sou da época que as coisas do futebol eram resolvidas dentro de campo. Os erros se perpetuavam nas gozações entre os torcedores. Ou seja, o erro sempre foi algo inerente ao futebol. E nem precisa ser o futebol profissional. Quem nunca reclamou, ou até mesmo brigou na pelada? E quando tem juiz? Mesmo não valendo absolutamente nada, aquela figura que se atreve a decidir em fração de segundo se foi ou não alguma coisa é logo taxada de… Ladrão!

A diferença é que no futebol profissional contemporâneo a coisa é amplificada pelas lentes da TV, e a dor parece não ter fim para quem perde, e se transforma em “choro de perdedor” na visão do vencedor.

O problema da amplificação e da espetacularização é tão grave que recorro a dois exemplos. O primeiro é o do acidente que tirou a vida de Ayrton Sena. As TV’s reprisaram tantas vezes a tragédia que, mesmo hoje em dia, eu me recuso em assistir a cena, aliado ao fato que a Fórmula 1 não é mais tão atraente, pelo fato, na minha opinião, de que os carros ficaram mais importantes que os pilotos.

O segundo exemplo está na expulsão de Tinga no empate na reta final do Brasileirão contra o Corinthians em 2005. Acreditem! Após reprisarem o lance centenas de vezes, eu confesso que fiquei com dúvidas. Por favor, não fiquem zangados, toda e qualquer convicção que eu pudesse ter ficou prejudicada com a chatice do replay infinito.

Quero aprofundar um pouco essa questão. Por que será que o gol de Maradona, o qual ele tira o goleiro da jogada com a mão, se transformou no gol “de la mano de Dios”? Porque se comemorou o gol de Túlio contra a Argentina, onde o jogador brasileiro também se utilizou da mão? E para os argentinos, a mão agora seira “Del Diablo”?

Para apimentar, por qual motivo a França foi hostilizada pela imprensa brasileira quando Thierry Henry fez rigorosamente a mesma coisa em 2009 contra a Irlanda, classificando sua seleção para a Copa do Mundo de 2010.

Parece que vivemos um dilema. São pesos e medidas distintos. Parece que vivemos sob a égide do ditado mineiro “para os amigos tudo, aos inimigos o rigor da lei”. O mundo do futebol revela o que temos de mais passional, nos levando a ter visões que variam conforme a ocasião. É uma espécie de corrupção pela paixão, pelos interesses mais contraditórios, onde mesmo o justo tende a ter suas decisões contaminadas pelo brasileiríssimo “levar vantagem em tudo”.

Mas não me venham com o papo que isso é mundial, pois não é. E da Espanha, apesar de todos os problemas que possam ser registrados na história daquele País, que vem mais um exemplo de que as coisas podem ser diferentes. Ao final de uma corrida no dia 2 de dezembro de 2012, o espanhol Iván Fernández, que estava na segunda colocação, percebeu que o líder queniano Abel Mutai parou de correr achando que já havia concluído a prova. Em vez de se aproveitar do erro do adversário e vencer, o espanhol preferiu avisar Mutai e o acompanhou até a linha de chegada, se mantendo no segundo lugar.

Veja o episódio da fair play do atleta espanhol: https://www.youtube.com/watch?v=Q-23xtM3gnE

Charles Muller (Foto: Wikipédia)

Diz a lenda que o futebol é um jogo criado pelos cavalheiros ingleses. Ao chegar ao Brasil pelas mãos do brasileiro “britânico” Charles Muller, o esporte foi caindo no gosto popular, até se transformar no grande negócio que é atualmente. Os fins parecem justificar todos os meios utilizados para se vencer a qualquer custo, e o torcedor ficou muito exigente ao ser transformado em uma espécie de consumidor. Eventuais derrotas parecem não fazer parte do aceitável, e sequência de 3 derrotas é subida no telhado para qualquer treinador.

No Brasil, as próprias atitudes de fair play são questionadas, ou utilizadas conforme a conveniência. Hoje nem há necessidade de se fazer a tradicional cera. Qualquer queda em campo, e logo aparecem os que exigem que o adversário jogue a bola para a lateral.

Como não dá para sequer sonhar com o dia em que os que sempre reclamam que são prejudicados também se manifestarão com igual eloquência, quando beneficiados, eu torço veementemente para que os times brasileiros voltem a jogar um bom futebol, por que só com erros e fair play não conseguirão mais me corromper. E a você meu caro leitor?

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