Luiza Sá (@luizasaribeiro)
Depois do jogo passado, quando as manchetes foram ocupadas pelos erros no apito, o clima não era dos melhores. Os jogadores saíram revoltados dos dois lados, reclamando e acusando a outra equipe de ter sido favorecida. Com toda a polêmica e hostilidade do Campeonato Carioca desse ano, era difícil acreditar em uma partida “normal”.
Mais uma vez o futebol foi deixado de lado e a arbitragem se tornou o foco. As marcações polêmicas de Rodrigo Nunes de Sá tiveram influência direta no resultado partida e um jogo que já era tenso terminou com os ânimos ainda mais exaltados. Os flamenguistas saíram revoltados do Maracanã e os vascaínos comemoraram a vaga na final.
1º tempo:
A primeira parte do jogo teve um excessivo número de faltas marcadas, incluindo algumas desnecessárias. Qualquer toque era motivo para apitar e os jogadores começaram a se aproveitar da situação. O juiz acabou dando dois cartões amarelos exagerados para Giñazu e Pará. Foram 31 faltas só nos primeiros 45 minutos.
Em contrapartida, quando precisou ser rigoroso com Christiano por uma entrada violenta nas costas de Anderson Pico – lembrando o lance de Jonas no primeiro jogo – ficou apenas no amarelo. No geral, Rodrigo foi firme e seguro, sem muitos erros alarmantes, exceto algumas faltas invertidas.
2º tempo:
A segunda metade da partida foi a mais tensa e com mais erros. Logo aos 4 minutos, Pará sofreu uma falta clara dentro da área vascaína e Rodrigo Nunes de Sá não marcou nada. Aos 7, o Vasco cobrou uma falta, Rodrigo cabeceou e Paulo Victor caiu em cima da bola, deixando a dúvida se havia ou não sido gol. Lance difícil e, mesmo com a pressão, o árbitro não validou.
Sem dúvidas o lance capital do jogo foi aos 15 minutos. O árbitro resolveu roubar a cena de uma vez e marcou pênalti absurdo de Wallace em Serginho. Os rubro-negros até tentaram argumentar, mas Bressan acabou sendo advertido por reclamação. Não satisfeito, o juiz poupou Gilberto da expulsão, já que o jogador foi comemorar com a torcida e isso, pela regra, é motivo de punição com cartão amarelo. Como o atacante já tinha um, teria que ter deixado o jogo.
Os torcedores, já extremamente irritados, voltaram a reclamar das marcações sem necessidade e que atrapalhavam o andamento do jogo. No segundo tempo foram 23 faltas.