O Flamengo termina o ano de grande expectativa com o vice-campeonato da Copa Sul-Americana e sem conquistar nenhum grande título. Após ser derrotado na Argentina, o Rubro-Negro apenas empatou no Maracanã, consagrando o Independiente como campeão. A grande parte dos jogadores se mostrou bastante abalada, em especial o jovem destaque, Lucas Paquetá.
A cria da base foi o nome do Mais Querido na decisão, fez o gol, foi aguerrido, até se esgotar e sair no segundo tempo. A jovem estrela do Mengão aparenta estar cada partida mais maduro, sempre buscando bola e sendo oportunista na hora de deixar sua marca no placar. O meio-campista, que já atuou improvisado até como centroavante, marcou seu segundo gol numa final, mas bateu na trave pela segunda vez no ano.
Na primeira oportunidade, atuando como atacante, foi o autor do gol contra o Cruzeiro na final da Copa do Brasil. Contra o Independiente, Paquetá jogou pela ponta direita, e abriu o placar numa bola que sobrou na área. Apesar do tento, o atleta sentiu a derrota.
“Dói bastante. A torcida vem, faz uma festa bonita, apoia bastante e às vezes não acontece. Mais uma final que chegamos, batalhamos e não veio” , lamentou o jovem na saída de campo.
Cabisbaixo, o jovem Rubro-Negro falou sobre seu sonho e agradeceu as oportunidades que o técnico, Reinaldo Rueda, lhe concedeu.
“Almejo dar alegria à Nação, conquistar títulos. Sempre foi meu sonho jogar pelo Flamengo e dar alegria à nossa torcida. Pretendo ficar aqui e fazer história. Só tenho que agradecer ao professor Rueda, por ter acreditado no meu trabalho e ter deixado eu mostrar que o Flamengo pode contar comigo”.
“Acho que foi pênalti. Quando fiz o corte, fui puxado e fui para o chão. É difícil porque além do adversário você tem que jogar contra mais alguém. É até complicado falar sobre isso. A Nação veio e nos empurrou, mas não conseguimos o título. A gente fica triste pelo resultado”, lamentou ao Fox Sports.
Por último, o meio-campista fez um resumo do ano de 2017, projetando um ano diferente que vem pela frente.