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A vida continua

Pedro Henrique NeschlingPedro Henrique Neschling30 de setembro de 2017, 11:52h05 Mins Read
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Mick Jagger canta em uma das mais belas canções dos Rolling Stones que “you can’t always get what you want”, o que, com uma certa liberdade poética, pode ser traduzido como “nem sempre vamos ganhar a Copa do Brasil”. É duro aceitar, mas é a realidade.

Tem gente que vai ficar muito puta com o que vou dizer, mas o quantos antes entenderem isso, menos amargo será o gosto do remédio: nenhum clube, nem mesmo o nosso, tem obrigação de ganhar sempre.

A obrigação de um time como o Flamengo, que representa uma Nação e tem um investimento milionário, é de lutar até o fim toda vez que entra em campo. É ter jogadores que honrem o Manto Sagrado que vestem.

Tendo isso na cabeça, podemos tirar algumas conclusões e aprendizados dessa dolorosa perda.

 
Primeiro, é fundamental lembrar que o título escapou na final. Nos pênaltis. E isso não é demérito nenhum. Ridículo é levar baile de time pequeno. Ridículo é cair nas fases iniciais. Agora, perder a taça para um adversário de tradição no campo deles e sem perder o jogo? Não há nada de absurdo.

Mais que isso: jogamos inquestionavelmente melhor que o Cruzeiro nas duas partidas.

Não fomos brilhantes em momento algum, mas no Maracanã, tivemos amplo domínio do jogo (mais de 63% da posse de bola!) e não saímos com uma vitória que nos garantiria certa vantagem no jogo de volta por conta de uma falha bisonha do nosso jovem goleiro Thiago que calou o estádio.

Depois, no Mineirão, mantivemos a iniciativa do jogo mesmo sendo visitantes. Tivemos novamente mais posse de bola, fomos superiores na maior parte da partida, mesmo que sem conseguirmos produzir jogadas efetivamente perigosas.

O diferencial, mais uma vez, esteve no gol. No deles, defendia a baliza o experiente e talentoso Fábio. No nosso, Alex, que já há muito deixou claro suas deficiências indefensáveis tanto com bola rolando — quando vive saindo do gol de forma equivocada — e, sobretudo, em pênaltis, onde demonstra uma inaptidão quase amadora ao se jogar antecipadamente para um dos cantos.

Desde que me entendo por gente, nunca em toda minha vida fui para um decisão por penalidades tão sem esperança como dessa vez.

Rueda que me desculpe, mas não havia nada de imponderável nessa disputa, como ele afirmou.

Improvável seria Alex ter brilhado e defendido qualquer penal que fosse. Mas nosso arqueiro, mais uma vez, sequer ia nas bolas. Se atirava debilmente para o mesmo canto em um dos mais patéticos exercícios de incompetência na função que já vi.

Estou dizendo que ele tinha a obrigação de defender a mais injusta das cobranças contra um goleiro?

Claro que não. Mas, sim, ele tinha a obrigação de ser minimamente competente e tentar. Esperar o batedor adversário chutar e fazer algum esforço para defender a meta, exatamente como o goleiro dos nossos adversários fez e dessa forma acabou pegando o pênalti mal batido por Diego e por muito pouco não defendeu também o chute de Guerrero.

Aliás, precisamos falar sobre o Diego.

É evidente que ele não vive sua melhor fase. Mas daí a dizer que ele não está honrando nossa camisa vai uma distância sideral. Mesmo longe dos seus dias mais inspirados, Diego nunca deixou de aparecer para o jogo e de assumir sua responsabilidade de líder. Não se esqueçam que foi dele o gol que nos rendeu a classificação contra o Botafogo após brilhante jogada do Berrío, outro que já caiu novamente em desgraça com a galera. Ficar criticando o cara como se ele fosse um aproveitador da instituição como muitos vêm insinuando me parece completa falta de noção.

Temos que ter em mente também que a Copa do Brasil tinha um regulamento esdrúxulo que nos impediu absurdamente de contar com alguns de nossos principais jogadores nas fases decisivas, mesmo ambos tendo sido contratados na janela de transferências do meio do ano.

Teria sido o mesmo desfecho com Diego Alves no gol e Everton Ribeiro no ataque? Nunca saberemos e devemos dar parabéns à CBF por mais esse primor de organização.

Com tudo isso, não quero colocar panos quentes na ferida.

Apenas não acho que haja motivo para histeria coletiva nem caça às bruxas.

O ano, ao contrário do que muitos já profetizaram algumas muitas vezes desde a desclassificação inesperada na primeira fase da Libertadores — essa sim bastante vergonhosa —, ainda não acabou e está longe de estar perdido.

Temos sim que se ligar o alerta. O confronto contra o Fluminense pela Sul-Americana ganhou contornos dramáticos. Uma desclassificação contra os tradicionais rivais teria potência de uma bomba de hidrogênio no atual panorama.

Mas deixo a seguinte pergunta para terminar: se vencermos a Sul-Americana e acabarmos o Brasileirão entre os cinco primeiros colocados, vai dar pra dizer que o ano foi tão ruim assim?

Então sem chororô que isso não combina com nossa história. É hora de olhar para frente e entender que cada tropeço nos deixa mais fortes para o desafio que se apresenta adiante.

Toda derrota é dolorida. Mas quem tem honra cai de pé.

 


Pedro Henrique Neschling nasceu no Rio de Janeiro, em 1982, já com uma camisa do Flamengo pendurada na porta do quarto na maternidade. Desde que estreou profissionalmente em 2001, alterna-se com sucesso nas funções de ator, diretor, roteirista e dramaturgo em peças, filmes, novelas e seriados. É autor do romance “Gigantes” (Editora Paralela/Companhia das Letras – 2015). Siga-o no Twitter: @pedroneschling

 


Este texto faz parte da plataforma de opinião MRN Blogs. O conteúdo é de responsabilidade de seu autor, assim como o uso de fontes e imagens de terceiros. Email: [email protected].

 

Imagem destacada no post e nas redes sociais: Gilvan de Souza / Flamengo

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