Mansur evidencia abismo entre Flamengo e Vasco

As consequências do 6 a 1 ainda ecoam, e o jogo de domingo (2), que fica para a história, reflete nas opiniões emitidas e no que é publicado pela imprensa. Carlos Eduardo Mansur, por exemplo, publicou uma coluna no O Globo um comparativo não só entre os times, mas entre os clubes, e os momentos completamente diferentes vividos por Flamengo e Vasco.

“Resultados assim são pontos tão fora da curva que as diferenças técnicas e de contextos dos clubes não bastam. É preciso uma tempestade perfeita, uma soma de circunstâncias, todas elas pendendo para o mesmo lado. Foi com isso que o Vasco lidou em sua traumática jornada de domingo“, inicia Mansur, em seu raciocínio.

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Após apontar o Vasco como um clube sem norte, Mansur faz o contraponto com o Flamengo.

“Além do maior investimento e do elenco mais estelar do país, vem crescendo coletivamente. E terminou por fazer sua mais vistosa exibição no ano, liderado por um ajuste na posição de Arrascaeta que, alguns metros mais recuado, mandou na partida. Os contrastes dos dois lados já pareciam assustadores”, diz.

Flamengo no auge de 2024 e a ‘tempestade perfeita’ no Vasco

Entre comentários muito lúcidos sobre a partida, Carlos Eduardo Mansur seguiu contrapondo os momentos dos clubes. Ele opina que o Flamengo vive seu auge em 2024, e que o clássico foi o melhor jogo da equipe de Tite na temporada.

“O Flamengo viveu seu grande momento de 2024, primeiro por saber controlar um jogo que começou perdendo, depois por se exibir de forma brilhante ao ter um jogador a mais – antes, não era tão criativo”, comenta.

O Vasco, por sua vez, enfrenta a dura realidade de uma reconstrução difícil, sonhada pelos rivais há anos, mas que cada vez vira mais chacota. Dessa vez, abatido por uma tempestade, tanto dentro de campo quanto na loucura política e desgovernada que o clube vive fora dele há tanto tempo.

“Já a tempestade perfeita que se abateu sobre o Vasco mostrou uma urgente e dura dificuldade de reconstrução, que vai do sistema defensivo a um clube sem norte”, finaliza.