Enquanto o discurso generalizado dentro do Flamengo é de dar mais oportunidades aos jovens formados no clube, o técnico Zé Ricardo começará a temporada com mais dois jogadores oriundos da base no elenco – e caberá a ele decidir se pretende aproveitá-los ou se eles serão emprestados a outros clubes.
O meia Gabriel Ramos, por quem o Flamengo pagou luvas de R$ 500 mil para contratá-lo do Bahia no início de 2016, em contrato que acabou vindo a público por ter que ser registrado na Federação Baiana, é um dos jogadores que estarão à disposição de Zé Ricardo. Ele tem contrato até o fim do ano, automaticamente renovável por mais três anos.
O outro é o atacante Daniel dos Anjos, que chegou do Figueirense em março e foi um dos artilheiros da base em 2016, com 13 gols. Ele tem contrato até o fim de 2018.
Além dos dois, o meia-atacante Matheus Sávio, que está servindo a Seleção sub-20 no Sul-Americano ao lado de Lucas Paquetá e Felipe Vizeu, deve ser definitivamente incorporado ao elenco profissional no retorno, apesar de ainda ter idade para disputar mais uma temporada pelo sub-20.
Outros jogadores que estouraram a idade deixaram o clube: o lateral-esquerdo Arthur Bonaldo, campeão da Copinha, o zagueiro Igor Candiota, que estava emprestado pelo Joinville, e o atacante Fabrício, que veio da Portuguesa-RJ.
Daniel dos Anjos, Igor Candiota, Bonaldo, Gabriel Ramos e FabrícioMeta de 40% do elenco
O técnico Zé Ricardo disse ontem à Rádio Globo que pretende reduzir o elenco, dos 34 atletas desta temporada para 30 no ano que vem, e ter de 40% a 45% do elenco compostos pela base – o que significaria algo em torno de 12 a 13 jogadores. Na temporada passada, além de Juan e Paulo Victor, de outras gerações e que não costumam ser considerados nessa conta, havia dez jogadores da base no elenco: os goleiros Thiago e João Lopes, o lateral-direito Thiago Ennes, o zagueiro Léo Duarte, o lateral-esquerdo Jorge, o volante Ronaldo, os meias Lucas Paquetá e Adryan e os atacantes Tiago Santos e Felipe Vizeu.
– Na verdade temos esse número (30) como padrão pra gente, sendo que desses 30 a gente tenha um número considerável de 40% a 45% de atletas formados no clube. A gente tá caminhando para que isso ocorra, até porque a gente tem consciência que temos meninos lá no nosso grupo com potencial muito grande. A maioria deles passou um ano de maturação na categoria profissional e provavelmente essas opções agora vão acontecer.
A possibilidade de usar jovens jogadores no Carioca cresceu com a mudança no regulamento do Campeonato Carioca, que passou a permitir a inscrição de até dez jogadores de 20 anos ou menores no campeonato, e a utilização de até cinco deles por partida.
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