Rossi explica dificuldade do Flamengo no jogo aéreo do Bolívar

O Flamengo não conseguiu se dar bem com equipe alternativa na Bolívia. O time de Tite enfrentou muitas dificuldades na altitude de 3600m. Uma delas foi no jogo aéreo, já que o Bolívar lançava muitas bolas na área e todas eram perigosas por conta do ar rarefeito. A bola corria mais e atrapalhou o time durante todo o jogo.

Mas os gols de cabeça têm sido frequentes conta o Flamengo. Foi o terceiro nos últimos quatro jogos, além de outros dois impedidos. Contra o Palmeiras, o time chegou a ser vazado no fim da partida, mas o jogador rival estava impedido.

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O mesmo aconteceu contra o Bolívar. A equipe estrangeira já havia feito um gol antes de conseguir passar a frente no placar pela segunda vez, mas a arbitragem também anulou o lance, desta vez por um empurrão em Matías Viña dentro da área. Na zona mista, o goleiro Agustín Rossi falou sobre as dificuldades do time nesse tipo de jogada.

“A gente fez um grande trabalho durante a semana para melhorar essa situação do cruzamento do rival. Mas o rival também joga, o centroavante deles também era um cara que saltava muito e é muito forte no jogo aéreo. É difícil ir na bola, olhar a bola, tudo”, diz Rossi, exaltando a atuação de Chico da Costa.

Rossi vê copo meio cheio após derrota do Flamengo para Bolívar na Libertadores

O arqueiro do Flamengo chegou a deixar claro que poderia ser pior, se mostrando aliviado por perder de apenas um gol de diferença. Pensando na tabela da Libertadores, Rossi entende que ser vazado por mais vezes prejudicaria o saldo de gols da equipe. Agora, o argentino só quer olhar para frente, focar nos próximos jogos e ver o time dar a volta por cima no Grupo E.

“Mas a gente sabe que vem fazendo um grande trabalho defensivamente e hoje demonstramos que o Flamengo está para brigar na altitude. Temos que seguir melhorando. Muitos jogadores ficaram no Brasil, que estavam precisando de um descanso para o que está por vir. Mas vamos tranquilos para o Brasil, porque é importante ter perdido por só um gol de diferença. Na Libertadores, a diferença também conta, temos três jogos sem altitude, dois no Maraca. Temos que seguir em frente”, conclui.