Andrezinho lacrimeja com Nova Iguaçu na final; diretor foi revelado pelo Flamengo

A eliminação do Vasco na semifinal do Campeonato Carioca conta ainda com histórias pessoais muito bacanas. É o caso de Andrezinho, ex-jogador que vestiu o Manto Sagrado, mas também passou por equipes como Internacional e o próprio Vasco. A figura é importante no escopo do Nova Iguaçu, sendo o coordenador técnico das categorias de base do clube.

No Campeonato Carioca, o Nova Iguaçu jogou recheado de jovens. O gol da vitória, inclusive, é marcado por Bill, revelado pelo Flamengo e hoje carrasco dos vascaínos. Por isso, fez muito sentido Andrezinho dar entrevista. Até porque o ex-atleta estava visivelmente emocionado e teve que segurar as lágrimas ao ser entrevistado pelo Canal Goat.

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“A gente fica até emocionado porque eu falei para eles que esse é um momento mágico, um momento único. Para eles desfrutarem, porque vai ficar marcado na história e na carreira deles. 90% do grupo nunca pisou no Maracanã. Pegar o Maracanã com 60 mil pessoas, com a torcida do Vasco, que é apaixonante, que enche o Maracanã em um jogo com um time de menor investimento. Pegar essa garotada e jogar com a personalidade que eles estão tendo é um momento de desfrutar. Só assim tira a tensão, o nervosismo. Eles fizeram a gente sonhar”, diz Andrezinho.

O sonho, entretanto, é bastante difícil. Isso porque eliminar o atual Vasco é bem diferente de ter que enfrentar o Flamengo na sequência. O clube possui o principal time do continente.

Andrezinho foi revelado pelo Flamengo

Como jogador, o atleta surgiu no Flamengo, estreando profissionalmente em 2001. Ele ficou no Mengão até 2004 na sua passagem única pelo clube, antes de jogar pelo Pohang Steelers, da Coreia do Sul. Mas deu tempo de conquistar taças na Gávea.

O ex-meia venceu o Campeonato Carioca em sua primeira temporada, em 2001. Além disso, conquistou a Copa dos Campeões no mesmo ano. Seu tereiro e último título com o Manto Sagrado aconteceu já no seu último ano, em 2004, quando levantou a Taça Guanabara.

Ao voltar da Coreia do Sul, o jogador foi para o Nova Iguaçu, antes de rodar por Internacional, Botafogo, Tianjin Teda, Vasco e Goiás. Para encerrar a carreira, voltou ao Nova Iguaçu, onde constrói sua história fora dos campos até hoje.