Mansur: De La Cruz é chave do equilíbrio do Flamengo de Tite

No início de 2024, o Flamengo de Tite começa a se consolidar como um dos principais clubes brasileiros da temporada. O início é promissor e com margem ainda maior de evolução. Com o principal técnico brasileiro da atualidade, o Mengão preencheu lacunas com peças para meio e defesa: De La Cruz, Viña e Léo Ortiz. Todos pedidos pelo técnico rubro-negro.

Assim, Tite tem total respaldo para montar a equipe da sua maneira, bem como implementar seus ideais, coisa que vem fazendo bem. Em 2024, já se passaram quatro clássicos, sendo dois contra o atual campeão da Libertadores, o Fluminense. A equipe titular de Tite segue sem sofrer gols.

➕Luis Fabiano está com medo do Flamengo de Tite

Isso se dá por conta do equilíbrio encontrado pelo Flamengo de Tite. Para o jornalista Carlos Eduardo Mansur, o último clássico contra o Fluminense teve a melhor atuação flamenguista do ano, mas ao citar o equilíbrio, coloca o uruguaio Nico de la Cruz como principal peça que dá sustenta e possibilita que isso aconteça, tendo melhores atuações na defesa e no ataque.

“Tite passou a carreira repetindo à exaustão a palavra equilíbrio. Hoje, esta é exatamente a característica que separa o Flamengo de seus principais rivais no Estadual. Ao fazer de De La Cruz um segundo homem de meio-campo, o time melhorou a pressão ofensiva, a retomada de bola e, principalmente, sua dinâmica para atacar. No Fla x Flu de sábado, levou perigo pelos lados e pelo centro do ataque. Foi o melhor Flamengo de 2024”, escreve Carlos Eduardo Mansur em sua coluna no O Globo.

Mansur diz que gols do Flamengo foram exceção

Apesar da aspa anterior, Mansur também fez críticas. O jornalista aponta para os problemas que a equipe teve de sair de trás no clássico. Ele diz que a equipe recorreu a ligações diretas, com diversos chutes de Rossi de longe.

“Já as duas belas jogadas que resultaram em gols foram exceções num jogo em que o time teve problemas para sair de trás. Recorreu a muitos chutes longos de Rossi. Não há pecado em atrair a pressão de um rival e explorar uma defesa adiantada, com homens velozes correndo às costas da marcação rival. Mas raramente o Flamengo obteve vantagem nestes lances. E, a qualidade do elenco, permite esperar que o time saia de trás com mais segurança”, opina.