Mauro Cezar pede mais de De La Cruz, Arrascaeta, Pulgar e Gerson

O Flamengo não teve atuações convincentes nos Estados Unidos. A vitória por 2 a 0 sobre o Philadelphia Union já tinha sido abaixo do esperado. Mas no empate por 1 a 1 com o Orlando City, o time caiu ainda mais. De La Cruz é a principal boa notícia, já que mostrou bom futebol. Mas para Mauro Cezar, por exemplo, ainda é preciso estudar como encaixar tanta gente no meio-campo.

O jornalista explica que o quarteto precisa se doar mais. Para escalar Gerson, Pulgar, De La Cruz e Arrascaeta, é preciso que os jogadores entendam a necessidade de se ajudar e dar ainda mais de si. Caso contrário, o quadrado mágico pode se tornar um fardo para o time e a insistência nessa escalação pode atrapalhar o time.

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“É um amistoso, mas é o que tem para avaliar. O gol é vergonhoso. O Orlando tabela na defesa do Flamengo e os caras observam. É absurdo que isso ainda aconteça. Para jogar com Gerson, De La Cruz, Arrascaeta e Pulgar, todos vão ter que correr mais. Não dá para jogar em um ritmo de bolinha no pé. Nenhum dos quatro. O Tite precisa ajustar isso”, diz Mauro Cezar Pereira no Posse de Bola.

Em outra oportunidade, Mauro Cezar já havia opinado contra a titularidade de Gerson no time justamente por esse motivo.

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Outros pontos abordados por Mauro na mesma fala são negativos quanto aos Garotos do Ninho. As joias do Mengão jogaram o Carioca contra a Portuguesa enquanto os profissionais estavam com Tite nos EUA. Para Mauro, nenhum jogador se mostra pronto para o time de cima, seja com 17 ou 20 anos. Lorran , tido como o mais diferenciado da geração, continua verde na opinião do jornalista.

“Foi uma atuação fraca no amistoso. E o jogo dos garotos em Natal serviu para mostrar que nesse momento nenhum deles parece apto para ser aproveitado no time de cima. Alguns são muito novos, tem 17 anos. Lorran, Rayan. São muito meninos ainda. Tem muito o que aprender e não dá para esperar que estivessem prontos. Mas mesmo os de 19, 20, ninguém se mostrou esse garoto que tem que ser incorporado ao elenco principal”, diz Mauro.

Por fim, Mauro Cezar comenta a força da torcida do Flamengo. Não aconteceu um grande deslocamento de cariocas para acompanhar o Flamengo. Mas com dois jogos do clube no mesmo dia, ambos os estádios estavam cheios com torcedores locais, em Natal e nos EUA.

“Foram dois jogos onde o melhor para o Flamengo foi ver que a torcida do Flamengo não invade lugar nenhum, porque já está em tudo quanto é lugar. Foram 22 mil pessoas nos EUA, e 20 e tantas também em Natal. 40, 45 mil pessoas em dois estádios muito distantes do Rio de Janeiro”, finaliza.