PVC diz como Flamengo pode voltar a brigar pelo Brasileirão

O Flamengo cansou de desperdiçar oportunidades de diminuir a vantagem para o líder Botafogo durante todo o Campeonato Brasileiro. A última foi contra o Grêmio, na quarta-feira passada (25), quando o Rubro-Negro abriu o placar e sofreu a virada no final da partida, deixando passar a chance de ficar a seis pontos do topo da tabela. No entanto, para o jornalista Paulo Vinicius Coelho, o Brasileirão ainda pode “abrir” para o Mais Querido.

No “De Primeira” desta segunda-feira (30), PVC analisou a tabela do Campeonato Brasileiro e colocou a briga pelo título condicionada ao resultado do jogo entre Botafogo e Palmeiras. Líder e vice-líder, as duas equipes se enfrentam na quarta-feira (1º), no Engenhão.

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“O Botafogo pode ganhar do Palmeiras na quarta-feira. Se não ganhar do Palmeiras, ou mais, se perder do Palmeiras, abre-se o campeonato para quatro times. Abre para o Flamengo, que tem o mesmo aproveitamento do Palmeiras, o Flamengo tem três pontos a menos com um jogo a menos. Então abre para Palmeiras, Flamengo, Bragantino e Botafogo”, disse PVC.

Hoje o Botafogo lidera com 59 pontos, seguido por Palmeiras (53), Red Bull Bragantino (52), Grêmio (50) e Flamengo (50). No entanto, vale lembrar que Palmeiras e Grêmio estão com um jogo a mais do que os demais, 30 a 29. Na rodada, além do confronto direto entre líder e vice-líder, o Flamengo enfrenta o Santos, enquanto o Bragantino visita o Goiás.

Com Flamengo na briga, ansiedade pode atrapalhar o Botafogo

Líder desde a terceira rodada, o Botafogo ainda é o grande favorito ao título, apesar dos resultados recentes. No entanto, o clube que chegou a abrir 13 pontos de distância vê o título cada vez mais ameaçado, e pode dormir na quinta-feira com apenas três pontos de vantagem para o Palmeiras, apesar do jogo a menos.

E para Paulo Vinícius Coelho, a seca de títulos do Botafogo pode ser um fator importante nessa reta final. Para o jornalista, a ansiedade pela conquista de um título que não é conquistado desde 1995 precisa ser dosada, para não atrapalhar dentro de campo:

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“A discussão é que o Botafogo é o clube em que a ansiedade está na rua. O Botafogo é o único clube gigante do Brasil que não ganhou nenhum título nacional nem internacional no século 21. Aqui é que está a diferença”, disse, antes de completar.

“O peso emocional está no Botafogo, mas uma hora isso acaba. Mas, para acabar, você precisa chegar num nível de dosagem da ansiedade que não é do jogador campeão, é do porteiro no clube, é do torcedor no sinal, é na rua. Se não tomar cuidado, isso vai contaminando o ambiente, é também por isso que se tem tantos insucessos em época de fila, quando você pensa que a hora chegou”, afirmou.