O pênalti a favor do Flamengo contra o Grêmio nessa quarta-feira (16) após intervenção do VAR vem causando polêmica entre torcedores e jornalistas. Entretanto, a decisão do árbitro Bráulio da Silva Machado é condizente com as recomendações da International Board para a marcação de penalidades.
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As mais recentes modificações nas regras do futebol estabelecem que o árbitro deve marcar pênalti por mão na bola se o jogador toca a bola com a mão ou braço “quando isso cria uma volumetria de forma não natural”.
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“Um jogador é considerado como tendo o seu corpo em volumetria de forma não natural quando a posição da sua mão/braço não é consequência ou justificável com a sua movimentação corporal para aquela situação específica. Por ter a sua mão/braço em tal posição, o jogador corre o risco de a sua mão/braço ser atingido pela bola e ser penalizado.”
Na ilustração para determinar o tipo de lances dos pênaltis, o braço aberto como o de Rodrigo Ely no lance do pênalti é um caso claro de risco de pênalti caso a bola toque no braço. Portanto, a marcação do pênalti foi correta.
Léo Pereira mostra que era possível saltar com braço junto ao corpo
O argumento dos torcedores e jornalistas é que é impossível saltar para cabecear a bola com o braço junto ao corpo. Entretanto, Léo Pereira, que disputa o lance com Rodrigo Ely, está com o braço junto ao corpo, anulando o argumento.
A CBF ainda não divulgou o áudio do VAR do lance para embasar a decisão. Entretanto, a simples leitura da regra basta para comprovar que a decisão foi correta e não houve benefício ao Flamengo. Assim sendo, não há motivo para o chororô dos gremistas e da imprensa.