Se houve algo de positivo na passagem de Muricy Ramalho pelo Flamengo foi a “classificação” para a Copa Sul-Americana desse ano.
Ao compararmos com a Copa do Brasil, vemos que a Sula paga mais, dá mais visibilidade, prepara o elenco para competições internacionais e, além de levar o campeão para a Copa Libertadores do ano seguinte, também classifica o clube para a Recopa Sul-Americana, Copa Suruga (não é nada, não é nada, dá uma volta no Japão) e para a própria Copa Sul-Americana (diretamente nas oitavas).
A Sula é um campeonato de tiro curto (10 jogos no máximo), onde o DCF do Flamengo se sobressai. Com a força da torcida (seja lá onde o clube mande os jogos), um elenco forte e jogadores com experiência internacional, os erros de planejamento do primeiro semestre ficam minimizados.
Zé Ricardo terá até setembro para deixar de ser trouxa e se livrar Márcio Araújo, Fernandinho, Sheik, etc continuar dando um mínimo de padrão tático ao time – que sofreu nas mãos de Jayme, Ney Franco, Luxemburgo, Cristóvão, Oswaldo e Muricy – e encaixar os reforços recém contratados.
Diferentemente do que ocorre hoje no Campeonato Brasileiro, onde o clube corre atrás do tempo perdido – já tendo deixado pontos bobos pelo caminho, inclusive – e vai se organizando no meio da competição, o Flamengo deverá chegar na Copa Sul-Americana com um time minimamente organizado e em condições de brigar pelo título.
Como vemos no gráfico abaixo, a Sula não é moleza, mas se o Zé Ricardo achar o time certo, é uma competição bastante viável.
¡A POR LA SUDA!