Reserva custou 10 vezes mais ao Flamengo do que Matheus Cunha

O balanço do primeiro semestre do Flamengo revelou o quanto o clube gastou com luvas para estender o contrato de Matheus Cunha. Entretanto, mostrou também que o custo para trazer Agustín Rossi, reserva que sequer estreou pelo Flamengo enquanto Matheus Cunha é titular, foi dez vezes maior.

O Flamengo anunciou a extensão do contrato de Matheus Cunha até dezembro de 2025 no início de junho. A renovação era necessária para impedir que ele pudesse assinar um pré-contrato com outro clube a partir do mês passado.

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Matheus Cunha teve aumento salarial na renovação. Mas, apesar de atualmente ser o titular absoluto do gol rubro-negro, as luvas para renovação foram de apenas R$ 413 mil. Já Rossi, que assinou pré-contrato com o Flamengo em janeiro, mas chegou apenas em julho, após o fim do seu contrato com o Boca Juniors, custou cerca de 10 vezes mais aos cofres rubro-negros.

O goleiro recebeu R$ 1,257 milhão de luvas. Já a empresa BS Soccer, do empresário Jorge Moraes, recebeu outros R$ 3,156 milhões pela vinda de Rossi. Ou seja, no total o Flamengo gastou R$ 4,5 milhões para trazer o argentino.

Flamengo gastou ainda mais com atual terceiro goleiro

Entretanto, o valor gasto com os dois goleiros ainda é bem inferior ao que o Flamengo investiu na contratação de Santos. Titular no ano passado, Santos virou terceira opção para o gol rubro-negro com a chegada de Rossi.

Em 2022, o Flamengo gastou R$ 17,5 milhões para tirar Santos do Athletico-PR. Foi o maior valor que o clube já investiu em um goleiro. Ele foi titular nas conquistas da Libertadores e da Copa do Brasil, mas um ano depois perdeu espaço.

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