Bandeira de Mello deve participar de CPI das Apostas

A CPI das Apostas terá início em Brasília na próxima terça, em Brasília. O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, deverá compor o grupo de investigação parlamentar. Recentemente, Bandeira apresentou um projeto de lei que prevê pena mais rígida para profissionais esportivos envolvidos em manipulação de resultados.

O Projeto de Lei 515/2023, apresentado por Bandeira, prevê alteração no Estatuto do Torcedor. Atualmente. o Estatuto prevê, em casos de fraude e manipulação de resultados de jogos ou eventos, pena de reclusão de dois a seis anos e multa. Analogamente, Bandeira propõe que a pena aumente de 1/3 até a metade, caso algum atleta profissional ou árbitro esteja envolvido.

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Bandeira foi convidado pelo deputado Felipe Carreiras (PSB-PE), que deve ser o relator da comissão.

A CPI será mais uma frente de investigação da máfia de apostas. Além do Ministério Público de Goiás, que denunciou dezenas de pessoas ontem, o ministro da Justiça anunciou que a Polícia Federal também vai atuar no caso.

Como surgiram as investigações por apostas

As investigações da Operação Penalidade Máxima começaram ainda no ano passado, quando o jogador Romário, na época jogador do Vila Nova-GO, aceitou uma proposta de R$ 150 mil para cometer um pênalti. A partida era contra o Sport, pela Série B. O atleta recebeu R$ 10 mil e o restante seria apenas após a partida. O atleta sequer foi relacionado. Ele ainda tentou convencer companheiros a cometer a infração, mas sem sucesso.

A história vazou e chegou ao presidente do Vila Nova. Desse modo, o Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova e policial militar, investigou o caso e entregou as provas para o Ministério Público de Goiás. A primeira denúncia, de dois meses atrás, indicou três jogos suspeitos na Série B. Porém, havia a suspeita de muitos outros jogos envolvidos. Agora, as suspeitas chegaram à Série A.