Pedro desabafa após ser banco contra o Coritiba: ‘Respeito, mas não concordei’

Sob comando do técnico interino Mário Jorge, o Flamengo venceu o Coritiba no último domingo (16). No entanto, o treinador mandou a campo um time com algumas mudanças, principalmente no ataque do Fla. Pedro, artilheiro do time na temporada, cedeu titularidade para Gabigol e começou o jogo no banco de reservas.

No seu último duelo a frente do Mais Querido, Mário Jorge trocou peças para encarar o Coritiba. Com Wesley no lugar de Varela, sem David Luiz e com Gabigol de titular, o Mengo iniciou a campanha rumo ao enea no Brasileirão. Contudo, a ausência de Pedro entre os 11 inicias chamou atenção, inclusive do próprio jogador.

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O camisa 9 tem 16 participações em gols em 17 jogos, sendo um dos melhores jogadores neste começo de temporada do Mengão. Mesmo assim, Mário Jorge preferiu iniciar o jogo com Gabigol, que vivia jejum de dez partidas sem balançar as redes adversárias.

Apesar da mudança entre os titulares, o Flamengo venceu e convenceu. Primeiro, Ayrton Lucas abriu o placar para o Mais Querido. No segundo tempo, Gabi desencantou e fez o dele de pênalti. E por fim, Pedro entrou na etapa final, mas foi o suficiente para marcar e fechar a vitória na estreia.

Pedro foi sincero sobre escolha de Mário Jorge

Após o apito final, Pedro foi perguntado sobre a surpresa em começar a partida como reserva. O camisa 9 foi sincero e desabafou: para ele, a escolha do técnico interino foi equivocada.

“Para ser sincero, respeito sempre a decisão do treinador, mas não concordei, pelo que venho fazendo no Flamengo desde o ano passado, nesse ano também venho tendo bom desempenho”, disse.

Logo depois, Pedro completou reafirmando a realização do sonho em vestir o Manto Sagrado.

“Não concordei muito, mas, como sempre, vou entrar para dar o meu melhor, mesmo se for por poucos minutos, como foi hoje. Vestir essa camisa é um sonho que eu realizo todo dia. Claro, sempre trabalhando para ser titular”, finaliza.

Por outro lado, o técnico Mário Jorge explicou a decisão. De acordo com ele, o estilo de jogo contra o Coritiba pedia um atacante como Gabigol, que atua entre linhas.

“A gente foi muito vulnerável contra o Maringá, especialmente por dentro. Colocamos mais um jogador no meio para dar consistência. Colocamos o Gabriel por ele ter mais mobilidade. Então, tinha um estudo do adversário que apontava a necessidade de ter um jogador entre linhas, e o Gabriel me entrega isso. O Pedro foi importante quando entrou”.

Esse foi o último jogo de Mário Jorge como técnico do Flamengo. Na próxima quarta-feira (19), Jorge Sampaoli estreia a frente do time, contra o Ñublense, pela Libertadores.