Flamengo e Palmeiras entram em campo na tarde deste sábado, às 16h (horário de Brasília), na decisão da Supercopa do Brasil, no estádio Mané Garrincha, na Capital Federal. E a partida será marcada por uma homenagem ao Rei Pelé, que faleceu no dia 29 de dezembro do ano passado. O tributo será feito por crianças de 6 a 12 anos.
A disputa da Supercopa do Brasil é o primeiro grande evento do ano no calendário brasileiro de futebol, e a partida foi escolhida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a homenagem. Meninos e Meninas pacientes do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) irão acompanhar os jogadores de Flamengo e Palmeiras até o gramado.
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Serão 22 pacientes do HCB, hospital referência no tratamento contra o câncer e doenças raras em Brasília. A homenagem ao Rei Pelé também é uma forma de homenagear as próprias crianças que lutam contra a doença, e irão participar deste momento importante ao lado dos jogadores.
Mas além do tributo feito pelos pequenos pacientes do HCB, a decisão da Supercopa também terá uma série de outras homenagens. O telão do estádio Mané Garrincha irá transmitir jogadas e façanhas de Pelé, além de um minuto de aplausos nas arquibancadas ao maior jogador da história do futebol.
Presidente da CBF falou sobre homenagens na Supercopa do Brasil
Em entrevista ao site oficial da CBF, o Presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, falou sobre a importância do apoio a causas humanitárias. De acordo com Ednaldo, o objetivo é proporcionar alegria às crianças:
“É compromisso de todos nós apoiar causas humanitárias importantes, entre elas a da saúde. Não seria diferente com a CBF. O apoio a essa iniciativa tem como principal objetivo proporcionar a estas crianças a alegria de participar de uma grande partida de futebol. É a nossa forma de homenagear também a todos que hoje estão na luta contra o câncer”, afirmou Ednaldo Rodrigues.
Assim, a Superintendente Executiva do HCB, Dra. Valdenize Tiziani, reforçou as falas de Ednaldo Rodrigues, e afirmou que a oportunidade traz bem estar às crianças que “competem pela vida”.
“A presença das crianças na Supercopa traz um bem estar que nós buscamos proporcionar sempre. Mas são possibilidades como essa que elevam a auto-estima desses pacientes. Mas precisamos de ações humanistas como essas. Nossas crianças já são vencedoras, muitas já fizeram gol de placa e trazem dentro de si o espírito de lutar e vencer, que o esporte propicia como benefício maior. Elas competem pela vida, pelo melhor que a vida pode oferecer”.