O Brasil volta a campo nesta segunda (5) para enfrentar a Coreia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Diante deste desafio, dois jogadores formados no Flamengo serão cruciais para o bom desempenho da Seleção: Vini Jr. e Lucas Paquetá.
Entenda como a Coreia vai à campo
Antes de mais nada, é preciso resumir como a Seleção asiática deve se portar em campo. Os comandados do técnico português Paulo Bento partem do 4-1-4-1 para o 4-4-2 como formação base. Em alguns momentos, um dos volantes se junta ao atacante Cho Gue-Sung sem bola.
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Nesse sentido a principal estrela coreana é preservada das ações defensiva: Heung-Min Son. O atacante do Tottenham atua inicialmente pelo lado esquerdo, contudo tem liberdade para centralizar suas ações com bola.
A principal força da Coreia está no seu jogo pelo lado do campo. Com apoio dos laterais, o time busca bastante atacar pelo setor a fim de encontrar seu camisa 9 na área para finalização. Dessa forma marcou duas vezes na derrota contra Gana.
Paquetá pode ser importante opção para auxiliar Neymar na fase ofensiva
Passada a rápida recapitulação sobre o adversário, vamos abordar a importâncias dos jogadores formados na Gávea. A começar por Paquetá. O meia vem sendo usado na Copa como segundo volante, com responsabilidades importantes com e sem bola.
Enquanto defensivamente precisa ajudar Casemiro na proteção do meio de campo, ofensivamente é uma peça importante tanto para a saída de bola, como nas ações com bolas mais próximas do gol. Para o confronto contra a Coreia, seu papel ofensivo será decisivo.
Pelo fato da equipe coreana pressionar a saída de bola adversária com menos jogadores, Paquetá não precisará auxiliar a linha defensiva no início da construção. Ao mesmo tempo, terá de se posicionar mais próximo a Neymar, a fim de gerar opções de passe no corredor central.
Dessa forma, incomodará o entrelinhas asiático e facilitará o trabalho do ponteiros pelo lado, de modo que seu posicionamento poderá criar indecisão na cobertura de espaços entre os corredores central e lateral.
Vinícius Júnior é a principal opção em profundidade do Brasil
Já em relação a Vini Jr., o atacante do Real Madrid pode ser uma grande opção em profundidade. Devido ?à opção coreana de não subir tão alto suas linhas de marcação, os zagueiros brasileiros vão ter liberdade para acionar o camisa 20 em bolas longas.
Assim, o cria pode ser uma opção para ataques rápidos, visando explorar a altura de marcação da última linha defensiva coreana. Além disso, seu posicionamento facilitará a atuação de Paquetá e Neymar no entrelinhas, atraindo a marcação e espaçando o adversário.
Foi dessa forma que Casemiro encontrou espaço para se infiltrar na defesa suíça e marcar o único gol da vitória brasileira, há sete dias. Induzindo a cobertura pelo lado e facilitando o jogo por dentro.
Enfim, no final a execução das ideias será o fator preponderante para uma boa atuação brasileira. Todavia, os dois ex-jogadores rubro-negros podem gerar intenções interessantes ao jogo do técnico Tite.
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