O torcedor do Flamengo que sonha com um estádio próprio do clube recebeu um banho de água fria na última semana, quando a Caixa Econômica Federal finalizou o estudo de viabilidade do terreno do antigo gasômetro, e afirmou que não deve ser possível construir naquela área. No entanto, Gustavo Oliveira, vice-presidente de Marketing e Comunicação do Flamengo ainda está confiante no projeto.
O banco federal apontou que o projeto de transporte integrado da prefeitura, que é previsto para o local no Centro do Rio de Janeiro, torna a construção de um estádio para o Flamengo improvável. Mas no último domingo (20), em entrevista ao Paparazzo Rubro-Negro, o dirigente não descartou a possibilidade. Confira.
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“Tem essa possibilidade, fazer um estádio ainda maior, esse é o trabalho que o presidente Rodolfo Landim tem feito fortemente e continua fazendo. Eu sou confiante (na construção de um estádio), sem dúvida nenhuma. É bom para a cidade, o Flamengo com um estádio para 100 mil pessoas, naquela área em especificamente, uma área que seria revalorizada, você dá um crescimento”, afirmou o dirigente do Flamengo.
Sobre a área do antigo gasômetro, Gustavo Oliveira continuou falando que o estádio do Flamengo seria benéfico para os arredores:
“Pode ser resolvido naquela área, a gente trabalha para isso, acredito na área, que é excepcional, para o Flamengo e para a cidade. Você revitaliza toda uma área. Tem muitas oportunidades ali, esse processo todo nasceu em um projeto de marketing, nasceu com o nosso patrocínio, que na verdade é uma sociedade que a gente abriu com o BRB, um sucesso estrondoso pro flamengo e para o BRB, uma geração de riqueza importante, que é uma das tarefas que a gente tem no marketing e no financeiro do Flamengo. Então isso seria uma das alavancas para o estádio, você tem naming rights, tem venda de espaços, de cativas, tem um mundo para fazer”.
Estádio do Flamengo demoraria de três a quatro anos para ficar pronto
Apesar do otimismo com a construção de um estádio próprio para o Flamengo, Gustavo Oliveira ressaltou que o processo não é simples e demandaria bastante tempo. De acordo com o vice-presidente, o negócio é “jogo do ganha-ganha”:
“Nenhuma dúvida, aquela área toda seria uma área muito mais valorizada, um movimento importante ali, acho que para o governo e o estado. Mas você vê a quantidade de gente que vai trabalhar ali, novos negócios que podem surgir ao redor. É o jogo do ganha-ganha. ganha o Flamengo, ganha a população do Rio de Janeiro. Mas tem que ter calma, é um processo que eu diria de três a quatro anos. Além de comprar o terreno, conseguir a licença tem que construir. Então não é uma coisa rápida”, finalizou.