Na última sexta-feira (07), o chefe de Departamento Médico do Flamengo, Márcio Tannure, participou do programa Flow Podcast e foi questionado sobre a situação envolvendo o atacante Bruno Henrique. O camisa 27 foi submetido no última dia 30 de setembro a uma nova cirurgia no joelho para tratar de uma grave lesão multiligamentar.
De acordo com Tannure, a parte psicológica de Bruno pode ser um fator determinante para sua volta aos gramados. O prazo de retorno é junho de 2023, ou seja, pós o próximo Campeonato Carioca.
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”Há um processo de ganho de confiança, treino com bola, com o grupo. Então em uma lesão grave dessa, como a gente está falando, é um processo. Não é só uma fisioterapia, vai ter dias que vão passar pensamentos ruins na cabeça do atleta, ver os outros jogando em um momento bom, aí piora. E isso tudo não é linear”, disse o médico.
Em seguida, Tannure ressaltou a importância de tratar com cautela a lesão do atacante. Em outras palavras, cumprir as etapas da forma mais natural possível.
”Eu sempre digo que o importante é cumprir etapas. Se eu as cumprir em menos tempo do que o esperado, eu tenho segurança para liberar ele (Bruno Henrique) e fazer uma recuperação precoce, porque sei que ele cumpriu as etapas. Se eu demorar mais tempo para cumprir essas etapas, eu não vou passar para outra antes. Então, no caso dele, há diversas fases a serem compridas e essa primeira etapa é mais lenta, então você tem que ir preparando o atleta”, finalizou.
Cirurgião de Bruno Henrique, do Flamengo, deu sua versão sobre o caso
“Bruno Henrique passou por uma cirurgia complexa de reconstrução dos ligamentos cruzado anterior, colateral lateral e do canto posterolateral. O tipo de reconstrução realizada fez com que precisássemos deixá-lo imobilizado por seis semanas, com poucos movimentos. O tipo de reconstrução realizada fez com que precisássemos deixá-lo imobilizado por seis semanas, com poucos movimentos”, afirmou Luiz Antônio Vieira, profissional que fez a cirurgia em Bruno no dia 30.