“Respeito à dignidade humana, às condições sociais e diferenças”. Com essas palavras o Flamengo fez um post sobre “aporofobia”, como parte do Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. A intenção, contudo, é de instruir o seu torcedor sobre o que é esse grande problema social.
Aporofobia é o termo designado àquela pessoa que sente repúdio, aversão ou desprezo pelos pobres ou desfavorecidos. Esse sentimento, infelizmente, é comum contra pessoas em situação de rua, por exemplo. Desse modo, o Flamengo busca instruir a sua Nação sobre esse problema que assola o país.
Como parte da divulgação sobre a aporofobia, o Flamengo divulgou o site do “Observatório da aporofobia“. Um dos líderes é o Padre Júlio Lancellotti, importante ativista e referência na lita pelos direitos humanos.
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Além de divulgar o que é aporofobia, o Flamengo vem fazendo importantes iniciativas sociais
Recentemente, por exemplo, o Flamengo levou 22 pessoas em situação de rua ao Maracanã. A ação foi feita em parceria com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro e emocionou elogiada por toda a torcida.
Em recente entrevista ao GE, Angela Machado, diretora de Responsabilidade Social do Mais Querido falou sobre a importância de iniciativas como essa:
“Achamos a ideia incrível. O Flamengo tem um forte apelo entre todos, e pensamos que realizar um ‘Nação no Maraca’, ação pela qual distribuímos ingressos de jogos do Flamengo para grupos socialmente vulneráveis, daria alegria e dignidade para essas pessoas que, como nós, também torcem e amam o Flamengo. Perceber o quanto esta integração os fez sentir acolhidos, pertencentes e dignos foi extremamente emocionante para mim. Um aprendizado para todos nós”, comentou Angela.
A responsável por todas as ações sociais que o Rubro-Negro faz também destacou outros projetos do clube ou que o mesmo participa, tais como:
- Trabalho de inclusão que levou kits de acesso à água tratada para pessoas em situação de extrema vulnerabilidade de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, e em Rio Branco, no Acre;
- O projeto Recicla Nação, no qual o Flamengo encaminha a reciclagem de tampinhas e outros resíduos sólidos plásticos e destina todo o recurso para o custeio de refeições para pessoas em situação de extrema vulnerabilidade;
- Dois núcleos do Jogaremos Juntos, projeto social de educação através do esporte baseado nas habilidades socioemocionais, que atende cerca de 200 crianças nas comunidades de Vila Aliança e Morro do Cantagalo;
- Ombro a Ombro, projeto de capacitação profissional em costura para mulheres brasileiras e refugiadas oriundas de contextos de vulnerabilidade;
- Pé de Gol, no qual são plantadas 10 árvores em áreas de recuperação ambiental para cada gol do Flamengo no Campeonato Brasileiro feminino e masculino.
Angela Machado, que também é esposa do presidente Rodolfo Landim, ainda afirmou que o Flamengo fará outras ações no âmbito da ação “Nação no Maraca”. Nesse sentido, o clube promete seguir sempre na linha da “educação, inclusão social; sustentabilidade e saúde e qualidade de vida”.
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