O Flamengo segue pensando em construir seu estádio próprio. As conversas dentro do clube se intensificaram principalmente depois que o edital de licitação do Maracanã foi publicado. O documento que prevê a concessão do estádio por um longo período traz exigências bizarras.
Nesta quinta-feira (11), o vice presidente geral e jurídico do Flamengo falou sobre o assunto durante participação em um podcast. Rodrigo Dunshee de Abranches confirmou que a diretoria está em estágios iniciais de planejamento para a construção do estádio.
Leia Mais: Árbitro VAR de pênalti polêmico a favor do Athletico no 1º turno vai atuar no Maracanã
O Flamengo demonstrou interesse em terreno do antigo gasômetro, no Porto Maravilha, e aguarda estudo da Caixa Econômica Federal para saber se o preço de aquisição da área é viável. Segundo notícias, o clube tem outras áreas no centro do Rio de Janeiro em vista.
Capacidade do estádio do Flamengo em debate
Um dos tópicos abordados no Charla Cast foi sobre a capacidade do estádio. De acordo com Dunshee, o Flamengo pensa em 80 mil pessoas ou mais. Para o dirigente, não faz sentido ter um estádio com capacidade menor, pois o clube seria obrigado a cobrar ingressos mais caros.
Nessa mesma temática, Dunshee respondeu sobre o setor popular no futuro estádio, pois essa é uma antiga demanda dos torcedores do Flamengo. Dunshee revelou que uma área com ingressos mais baratos está nos planos, mas a sua viabilidade depende da capacidade total do estádio.
O VP geral explicou: “Nos Estados Unidos só estão fazendo estádios para 100 mil, 120 mil pessoas. Com um estádio pequeno você acaba precisando elevar o preço dos ingressos. Não dá para fazer uma área mais popular, que é importante ter. Não tem como cobrar só valor baixo.”
Dunshee continuou: “Não tem como… Querer ter Arrascaeta, Gabigol, todo nosso time, e cobrar (valor baixo). Eu entendo a torcida reclamar. Mas, assim, não dá. Se tiver um estádio de 100 mil, 120 mil pessoas, dá para ter um espaço mais popular. Dá para ter.”