Alvo de polêmicas no Flamengo, a Geração 85 pode estar perto do fim. Com contrato até o fim do ano, Filipe Luís e os Diegos Ribas e Alves ainda não sabem se continuarão no Ninho para 2023. No entanto, se nem uma possível renovação futura está em pauta, a última do trio segue dando o que falar.
Os três jogadores tiveram os contratos renovados ainda em outubro do ano passado, ou seja, antes das grandes decisões da temporada. Oito meses e cinco vices depois, a atitude recebe críticas de torcedores nas redes. Contudo, com a divulgação do balancete do clube, vieram à tona os valores gastos pelo clube na renovação da Geração 85.
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De acordo com o documento, o jogador com maior gasto para o clube foi Diego Ribas. O Flamengo desembolsou R$ 500 mil com luvas ao jogador. Além disso, houve o pagamento de R$ 674 mil à empresa 3D Negócios Imobiliários e Intermediações LTDA pela renovação. Ou seja, um gasto de R$ 1.174 milhão para estender o vínculo do camisa 10.
Por outro lado, Filipe Luís e Diego Alves não receberam luvas do clube para renovar no último ano. Conforme descreve o balancete, os intermediadores do goleiro receberam R$ 302 mil pela renovação. Embora o balancete não divulgue valores referente à extensão de contrato de Filipe Luís, o jornal O Globo informa que houve um gasto de R$ 614 mil. Sendo assim, um gasto de R$2,09 milhões com a renovação da trinca.
Diferentemente de Filipe Luís, os Diegos perderam espaço
Dos três, Diego Alves é o que recebeu menos chances: duas. O goleiro levou três gols, sendo duas falhas no duelo contra o Resende. Mas alguns torcedores consideraram também uma falha no gol do Madureira sobre o arqueiro. De acordo com o portal ge, o Diego Alves se desentendeu com o treinador e o preparador de goleiros do Flamengo, o que minou sua participação em 2022.
Diego Ribas perdeu espaço, mas entra com certa frequência. Ao todo são oito partidas do camisa 10 em 2022. Paulo Sousa escalou Diego em duas posições, como um meia-atacante e um meio-campista. No entanto, não foi o suficiente para aumentar as oportunidades com o português.
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Já Filipe Luís começou a atuar como um terceiro zagueiro pela esquerda. De maneira semelhante como o lateral jogava com Rogério Ceni, apesar de serem esquemas táticos diferentes. O camisa 16 já entrou em campo 15 vezes em 2022 e deve brigar pela vaga de titular mesmo com o retorno de alguns zagueiros. Filipe Luís falou sobre a adaptação ao novo esquema de Paulo Soua em entrevita à FlaTV, em março.
“Sempre que há uma mudança não importa se com jogadores, treinador, diretoria ou sistema de jogo é sempre um pouco mais difícil. Uma mudança é sempre complicado, e uma mudança de sistema ela requer tempo. Esse tempo é para os jogadores aprenderem todos os conceitos, muita gente nunca tinha jogado nesse sistema do 3-4-3, no 3-5-2 e dentro das variantes que tem dentro do jogo. Então creio que só o tempo vai dar o conhecimento, porque não é a mesma coisa jogar nesse sistema contra o 4-4-2, contra o 4-3-3. Porque tem prós e contra, e isso que a gente vem melhorando”, disse.