O Flamengo perdeu a Supercopa para o Atlético-MG no início do ano, e no fim da partida, um torcedor entrou em campo e provocou os torcedores do Flamengo. O gesto foi entendido como racista, e até então, achava-se que era funcionário do clube, mas o time mineiro nega vínculo com o indivíduo.
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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o caso, e entendeu que o torcedor que invadiu o gramado não tem ligação oficial com o clube, que não teve culpa do ocorrido.
No entanto, o motivo para que o Atlético fosse absolvido sem deixar nenhuma dúvida foi o do mando de campo. A final da Supercopa teve mando da CBF, e por isso, o Atlético não era responsável por controlar entrada e saída de campo.
A pena para o caso de punição seria a perda de mandos de campo no Brasileirão. Mas por quatro votos a um, a equipe mineira foi absolvida.
Além disso, enquanto alguns afirmam com certeza que o homem imitou um macaco, agindo portanto de forma racista, outros alegam que ele poderia apenas estar imitando a comemoração do atacante Hulk.
Antes de jogo com Atlético, Flamengo já havia passado por caso de racismo em 2022
Essa não é a primeira vez que o Flamengo se envolve nesse tipo de episódio. No clássico Fla-Flu do Cariocão desta temporada, Gabigol foi vítima de racismo de torcedores do Fluminense após o fim da partida.
O Fluminense fez o gol da vitória no fim e venceu por 1 a 0, e os torcedores estavam exaltados. Por isso, começou a circular um vídeo na internet onde se pôde ouvir a palavra “macaco” sendo proferida ao atacante na saída de campo.
Nas redes sociais, Gabigol se pronunciou sobre o assunto e indagou: “Até quando?” O Flamengo se solidarizou com o atleta, e o Fluminense soltou nota oficial sobre o caso, alegando apoio nas investigações. Por enquanto, o caso não teve um desfecho.