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Definindo papeis

Daniel EndeboDaniel Endebo26 de novembro de 2015, 04:42h27 Mins Read
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A zaga ideal? Foto: CBF

Depois de um ano tão miserável quanto o do futebol rubro-negro, enfim consegui separar umas horinhas para falar do Mais Querido. Não vou me estender pelo chatíssimo processo eleitoral do clube; não sou eleitor e tampouco tenho paciência para alimentar os debates, cada vez mais parcos, que os candidatos promovem. A proposta aqui é olhar para o futebol e perspectivas para o próximo ano.

Em um fim de temporada melancólico, marcado pelos excessos de um grupo de atletas, indefinições no comando, promessas eleitoreiras e especulações pouco animadoras, os rubro-negros se perguntam sobre o que será de 2016. Mais uma temporada de fracassos? Outra reconstrução? Qualquer exercício de futurologia é válido se o objetivo for (tentar) aliviar a ansiedade. Para fugir um pouco desse exercício maluco de se imaginar um Rodrigo Caetano que vive um game na vida real, proponho que pensemos em critérios. Ao invés de pensar se o jogador A é bom o suficiente para o Flamengo, pensemos no que esse mesmo atleta pode representar para um time anêmico, em total falta de sintonia com a Magnética.

Eis um exemplo ilustrativo: alvo principal da boataria midiática e tuiteira entre temporadas, Juan tem a narrativa perfeita para aqueles que desejam ver uma defesa flamenga menos juvenil num futuro próximo: é da casa, muito bom tecnicamente e pode ser, para os mais jovens, o mesmo exemplo que Gamarra foi para ele no início de carreira. Os detratores argumentarão que ele é velho, tem um histórico de lesões, provavelmente será caro e, mais além, lembrarão que “ele preferiu o Inter ao Flamengo”. Ambos terão sua dose de razão, em maior ou menor grau.

Para o debate ir além, precisamos revisar o processo. Ninguém quer que o Flamengo seja irresponsável com sua saúde financeira, certo? Só que um time de futebol não investe dinheiro para ganhar mais dinheiro. E nem estamos falando da gestão financeira da nossa casa, onde optar por pela marca popular no supermercado faz uma diferença legal no fim do mês. Guardemos essa ideia e a retomemos mais à frente.

Pouca gente discordará que o sistema defensivo do Flamengo foi problemático em 2015. Além das muitas lesões, o time sofreu com a falta de colaboração dos demais setores para tornar-se mais eficiente. E a capacidade técnica das principais referências do sistema sempre foram discutíveis. De tal modo que se tornou lugar comum dizer que “o Flamengo precisa urgentemente de reforços para a defesa” – veja bem: defesa e sistema defensivo são conceitos diferentes; “defesa” é uma referência ao setor principal de defesa, a primeira linha da disposição tática, que engloba do goleiro ao lateral-esquerdo; “sistema defensivo” é a construção de uma ideia em que jogadores do time, independentemente do setor em que jogam, cumprem funções defensivas em determinados momentos (exemplo: o centroavante que volta no escanteio contra para marcar um adversário).

Concordo com essa questão. O Flamengo, de fato, precisa melhorar sua defesa (embora precise melhorar, fundamentalmente, seu sistema defensivo). Nesse ponto da discussão, topamos (quase) tudo: se existe uma possibilidade de contratar um zagueiro melhor do que os que temos, nem pensa, CONTRATA. Acontece que, no nosso imaginário, todo jogador potencialmente disponível, é alcançável – o que, sabemos, não é verdade. No caso de Juan, sim, é verdade. E se é assim, por quê não?

Com quase 20 anos de carreira, consagrado na Europa e um vasto histórico na seleção brasileira, Juan não deixa muitas dúvidas na parte técnica; é bom com os pés, sereno, posiciona-se bem e, apesar da caducante vitalidade, ainda tem poder de recuperação para enfrentar adversários em isolação. Ah, e é ótimo pelo alto!

“Vou doutrinar essa molecada”. Foto: Reprodução

O problema é que aí vem o maldito do custo-benefício. “Oras, ele tem quase 37 anos e um histórico recente de lesões que não justificam o investimento”. É, é verdade. Juan não é mais um garoto, e nem tampouco o Zé Roberto, que chega aos 42 como se tivesse recém-iniciado sua carreira. Do dia para a noite, surgiram gráficos que analisavam seus números nas últimas temporadas: uma participação cada vez menor no total de jogos do clube e a crescente dúvida sobre a validade de contrata-lo. E aqui é que devemos parar para refletir: de onde tiramos que todo e qualquer reforço é útil/importante se, e somente se, consegue atuar em alto nível sempre? Pet precisou de pouco mais de 15 jogos em esplendoroso nível para transformar o Flamengo em 2009; Maldonado, idem. Outros jogadores relevantes de um passado recente não tiveram o mesmo impacto, embora tenham atuado em 80% ou mais da temporada. Se Juan puder atuar em ótimo nível por 20/25 partidas no ano, será que não vale a pena? Seriam 20/25 jogos com o melhor zagueiro do elenco atuando em seu máximo potencial e a certeza de que um dos atletas piores que ele não estaria em campo.

A discussão se estende: jogadores experientes, sabe-se lá porque, costumam produzir um efeito de “agora dá” nos mais jovens. Se forem profissionais corretos, dedicados, então, nem se fala. Esse poder transformador de vestiário é daqueles aspectos invisíveis aos torcedores, mas que promovem mudanças radicais no elenco. A idade surge como uma liderança, tão natural quanto o efeito que provoca no grupo.

Provavelmente, Juan não é o capitão idealizado pelo torcedor (eu, por exemplo, penso no Fabio Luciano como a figura de liderança mais viva do clube nesse século). Não imagino o zagueiro colorado gritando no vestiário “vamo lá, caralho, aqui eles não respiram, aqui eles não jogam!”. Só que ninguém vira líder de um movimento que luta pelos direitos dos atletas simplesmente por ser bom dentro de campo. Se não apontará dedo na cara, vociferando contra adversários e arbitragens, certamente dará o conselho certo para seus companheiros. Será o bom exemplo, o cara que não se desespera e nem fica abalado com uma cagada feita durante o jogo. Será, simplesmente, algo que não existe no elenco atual.

A zaga ideal? Foto: CBF

Nomes como Réver e Dedé, sempre especulados, talvez sejam negócios mais animadores para a maior parte dos torcedores. São mais jovens, têm comprovada capacidade técnica e também já exerceram papeis de liderança em suas carreiras. Apesar disso, foram dois dos defensores mais caros do futebol brasileiro nessa década e, no fim das contas, foram substituídos por atletas mais baratos e com menos cartaz. Lembremos: Dedé era o mito quando chegou ao Cruzeiro e, apesar de titular em boa parte das campanhas de título brasileiro, mal pisou em campo nos últimos dois anos; já Réver, capitão da Libertadores conquistada pelo Atlético-MG, em 2013, foi substituído por um menino da base e, sem espaço, rumou para o Inter – onde, vejam só, divide o banco de reservas em boa parte da temporada ao lado de Juan. Pra quem gosta dos números, aí vem mais: Rever e Dedé não completaram 100 jogos nos últimos 3 anos somados; Juan sim.

Uma coisa é clara: Juan não pode ser um protagonista, mesmo que tenha todos os predicados para tal. E nem os chefões do futebol podem achar que o problema do elenco é pontual; Juan precisa cumprir um papel (ou dois, ou dez). Se for assim, conseguimos sair um pouco do campo opinativo. Trata-se apenas de aproveitar bem uma boa oportunidade, e não de resolver os problemas. Definir os papeis de cada peça, para desenhar o Flamengo vencedor que todo torcedor sonha em ver logo.

 


Daniel Endebo escreve no blog Molambo Racional, da plataforma MRN Blogs. Twitter: @Danisendebo

 

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