Paulo Sousa é europeu e, de longe, está sentindo e se preocupando com as tensões que ficaram evidentes no Velho Continente. Com incursão militar russa para ocupar a Ucrânia, o técnico do Flamengo fez um pedido de paz.
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“Todos queremos e merecemos amor e paz. Somos um só. Um abraço de força e solidariedade a todos”, disse o português ilustrando com uma foto a palavra “paz”. Veja:
Paulo Sousa esteve próximo do país até o ano passado
Paulo Sousa rodou bastante pela Europa. Só como técnico, treinou na Itália, Hungria, Inglaterra, Israel, Suíça, França e Polônia. O último país foi justamente a Polônia, onde treinou a seleção e esteve muito próximo da Ucrânia, já que a Polônia faz fronteira com o país que está sob ataque russo. Inclusive, muitos que estão buscando fugir do país, estão saindo pela fronteira com a Polônia.
Mas Paulo Sousa está acostumado a rodar pela Europa há muitos anos. Ele também foi jogador antes de ser técnico, e atuou em países europeus como Portugal, Alemanha, Itália, Grécia e Espanha. Por isso a preocupação com o Velho Continente, lugar que conhece bastante, além do lado humano que já faz qualquer pessoa sentir empatia pelos ucranianos que estão sendo afetados pelos ataques.
A invasão russa chefiada por Vladimir Putin
As tensões entre os países está grande já há alguns anos, mas Putin enfim cumpriu o que dizia que faria: invadir, ocupar e tomar o país vizinho, que já fez parte da União Soviética junto dos russos no passado.
A Ucrânia tentava entrar na Otan, e os russos se sentiram ameaçados. Porque sendo assim, o país seria aliado dos EUA, que buscam cercar a Rússia desde os tempos de União Soviética, quando os países se confrontavam durante a Guerra Fria, para ter um controle maior do país.
Por isso, Putin não via a entrada da Ucrânia na aliança com bons olhos. Inclusive, os EUA enviaram tropas para a Alemanha, para proteger os países que fazem parte da Otan e reforçar a segurança europeia. Após tomar a Ucrânia, os especialistas pensam que a intenção de Putin é colocar um chefe de estado ucraniano que mantenha boas relações com a Rússia e não cogite entrar na Otan.
Há brasileiros, inclusive jogadores, presos no país. O Ex-Flamengo, Alan Patrick, por exemplo, publicou um vídeo pedindo ajuda nas redes sociais junto de outros jogadores do Shakhtar e do Dínamo, times ucranianos.