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Uma proposta para a formação de atletas

Nayra M. VieiraNayra M. Vieira11 de novembro de 2015, 16:33h47 Mins Read
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Nos últimos anos não é incomum ver um jogador subir da base para os profissionais envolto por grandes expectativas e acabar gerando uma enorme frustração da torcida, prejuízo financeiro para o clube e um grande abalo nas carreiras desses jogadores. A culpa é de quem por esta sucessão de fracassos que já renderam à base o apelido de “lata da casa”?

Primeiramente há uma grande culpa da imprensa que trata qualquer jogador de potencial e certo destaque na base (ou profissional) como craque, gênio e afins. A CBF só começou recentemente a organizar melhor as competições da base e agora temos Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil sub 20 e sub 17 sendo transmitidas, além da Copa São Paulo de Futebol Junior (a conhecida Copinha), porém as pessoas ainda estão se acostumando a ver essas competições, as quais acredito que seriam mais produtivas se realizadas como preliminar de jogos do time profissional. De toda forma, a imprensa ainda é para a torcida a principal via informação sobre os jovens da base.

Em segundo vem a própria torcida que espera que qualquer um do meio para a frente faça gol todo jogo ou dê 3 ou 4 assistências. Muitos esquecem que Zico ficou subindo e descendo um bom tempo antes de se firmar, nem todos os jogadores alcançam o pleno desenvolvimento aos 18 anos. Aliás, a torcida deveria entender que raramente aparecem gênios como Neymar, algumas vezes aparecem bons jogadores e uma maioria será de jogadores medianos, aquele tipo que o Flamengo trás de times menores ou contrata por uma fortuna por uma temporada razoável num time encaixadinho.

O Internacional passou anos brigando por títulos nacionais e internacionais usando jogadores medianos para formar a base do elenco e contratando jogadores caros para algumas posições chaves, vendendo os bons jogadores por uma fortuna mesmo que eles tenham mostrado pouco nos profissionais, como é o caso do Fred, que o Flamengo tentou contratar em 2014.

Mas e os frequentes casos de jogadores que já sobem cheios de marra, indo pra noitada, alguns se envolvendo em problemas com a polícia? E aqueles que sobem sem adequado preparo físico? E a deficiência em fundamentos? E a falta de estrutura emocional e psicológica que trava os jovens diante das vaias (na maioria das vezes burra) da torcida?

Alguns dirão que a culpa é dos empresários e familiares que se aproveitam da ingenuidade dos jogadores para iludi-los ou manipulá-los contra o clube ou que “enchem a bola” deles para que se sintam valorizados. Ainda há os que dirão que é normal que jogadores que venham de famílias pobres deixem o dinheiro e fama subir à cabeça, que não são preparados pro sucesso.

Mas, para mim, a culpa disto tudo acontecer é completamente do clube que se diz formador, porém não age como tal. Preocupa-se com aspectos físicos e técnicos e esquecesse de que está tratando de seres humanos que precisam ser formados também como pessoas, cidadãos. E, baseada nessa premissa e no pensamento sobre uma melhor forma de formação também do atleta, resolvi escrever sobre a proposta abaixo.

O Flamengo é um clube poliesportivo com formação de atletas de ponta em vários esportes, inclusive cabe ressaltar que atletas de outros esportes não têm os mesmos problemas que os jogadores de futebol possuem. Pensando nisso e no papel formador do clube, a ideia central gira em torno da criação de uma escola.

O Ministério da Educação está incentivando a escola de tempo integral e em alguns estados a migração tem sido acelerada. Esse sistema de dois turnos pode ainda comportar vagas para alunos internos para aqueles que moram fora do estado e precisam de um lugar para morar.

O Flamengo poderia então buscar parceiros da área de educação para fundar uma escola no Ninho do Urubu ou em algum prédio não utilizado ou subutilizado que possua. O parceiro da área de educação poderia ser uma universidade pública ou particular, que ficaria responsável pela parte pedagógica da escola e forneceria professores, uma oportunidade para estágio de alunos de graduação e pós-graduação.

O funcionamento não pode ser científico de manhã e cursinhos ou atividades esportivas a tarde, a proposta metodológica precisa mesclar o ensino regular com o esporte e a saúde de forma a integrar teoria e prática, formando profissionais inteligentes e capacitados. Uma proposta metodológica adequada é a Politecnia, que pode ser melhor conhecida aqui, há escolas no Brasil que já a colocam em prática, inclusive uma que pertence a UFRJ e está localizada na cidade de Cabo Frio, onde dou aulas.

A ideia inicial é que comporte alunos do ensino fundamental a partir dos 11 anos, o que seria a antiga 5ª série, até a formação no ensino médio com formação técnica. Os cursos técnicos interessantes poderiam ser da área esportiva como neste exemplo ou ainda na área de saúde com cursos ligados a áreas importantes do esporte como nutrição.

Para os alunos do fundamental o ensino seria poliesportivo, ou seja, as crianças passariam por todos os esportes em rodízio, experimentando e sendo avaliadas para identificar aquele esporte no qual melhor se encaixa. No momento de formação poderiam apresentar a ela e seus pais um relatório de aptidões com sugestões onde melhor se encaixaria e então direcionar para o esporte escolhido.

Durante o ensino médio os adolescentes além de estudarem para sua formação técnica complementar à carreira de atleta, treinariam voltadas para aquele determinado esporte, justamente época em que os torneios de base ganham importância. Ao terminar o ensino médio seriam incentivados a fazer um curso superior, justamente orientados a dedicação máxima nos 2 primeiros anos, que coincidem com os juniores.

Ainda sugeriria que entre as matérias curriculares obrigatórias estivessem orientação sobre investimentos e introdução a economia, História do Flamengo, legislação esportiva (voltada ao esporte que pratica) e conceitos básicos de como cuidar de sua imagem.

Com uma estrutura dessas, nossos jogadores seriam atletas de fato, teriam capacidade cognitiva, seriam homens conscientes de seu papel como cidadãos, identificados com o clube, integrados a ele e prontos para serem bons representantes junto a torcida e patrocinadores. Aqueles que não conseguissem alcançar o sucesso na carreira como atleta estariam preparados para estudar e assumir funções como integrantes das comissões técnicas, dirigentes e etc., atendendo a outra necessidade ainda mais urgente do clube.

Uma estrutura como essa obviamente não seria tão barata, mas se pensarmos que os professores ficariam a cargo da instituição parceira, haveria para o Flamengo apenas os custos com infraestrutura – a grande maioria já usada pelo clube nas diversas modalidades esportivas – e hospedagem e demais cuidados com os alunos e internos. Se conseguissem o governo como parceiro – e não imagino o porquê de um governo comprometido com a educação não apoiar – seja repassando verbas (com rigorosa fiscalização de uso) ou dando incentivos ficais para compensar os custos, poderiam evitar a cobrança de mensalidade para todos e não apenas os alunos advindos de famílias de baixa renda. A proposta ainda se enquadra no perfil de contrapartida esperada pelo governo ao criar a LRFE e poderia ser um modelo não apenas para os clubes do país como internacionalmente, melhorando a imagem do clube e ajudando a honrar a aproximação com a UNICEF.

O que acharam da proposta? Seria importante receber seus comentários fazendo observações ou propondo outras alternativas.

Saudações Rubro-Negras


Nayra M. Vieira escreve no blog Flamengo em Foco, da plataforma MRN Blogs.

 

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