Após quase um mês buscando treinador, o Flamengo acertou com Paulo Sousa para novo técnico em 2022. O português, que estava na seleção polonesa, chega ao Brasil com a sombra de Jorge Jesus e muito trabalho por fazer. Ao lado de seis auxiliares, sua primeira missão é a busca por reforços. Mas antes o Mundo Rubro Negro preparou um especial sobre como atua o comandante rubro-negro.
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Paulo Manuel Carvalho Sousa tem 51 anos e fez importante carreira dentro do futebol. Ex-meio-campo, iniciou a carreira de jogador no Benfica. Curiosamente, o time onde atualmente está Jorge Jesus, alvo número um do Flamengo quando tentava um técnico.
No entanto, teve destaque em equipes de expressão, como Juventus, Borusia Dortmund e Internazionale. Também jogou durante nove anos pela seleção de Portugal. Esteve no grupo que disputou a Copa do Mundo de 2002, no Japão e Coreia do Sul. Mas não atuou.
O português se aposentou em 2002, quando começou a transição para a carreira de treinador. Assim, comandou equipes como Queens Park Rangers, Leicester, Basel, Fiorentina e Bordeaux, seu último time antes da seleção polonesa.
Estilo de jogo de Paulo Sousa, novo técnico do Flamengo
A filosofia de jogo de Paulo Sousa vai de encontro ao que os torcedores do Flamengo se habituaram nos últimos anos. Ofensivo e com posse de bola, tenta controlar os adversários. Mas não se engessa em apenas um estilo. Ou seja, consegue se adaptar conforme as necessidade de cada jogo ou rival.
Sua formação preferida é o 4-2-3-1. Contudo, quando está sem a bola, gosta que suas equipes defendam no tradicional 4-4-2. Portanto, configurações que o elenco do Flamengo conhece e praticou nas temporadas passadas.
Já o seu temperamento à beira do campo é mais calmo que o de Jorge Jesus, seu compatriota. Estudioso, gosta de conversar bastante com seus jogadores e passar suas ideias de maneira que o diálogo seja a principal ponte.
Parte Ofensiva
Assim como Jorge Jesus e Rogério Ceni, Paulo Sousa gosta da construção desde o campo defensivo. Ou seja, que goleiro e defensores toquem bastante na bola e ajudem na parte ofensiva. Assim, pensa o novo técnico do Flamengo, os demais jogadores conseguem se distribuir pelos espaços e forçar o recuo dos adversários.
Utiliza bastante os volantes. Além de serem suas armas mais importantes no desafogo das marcações rivais e construção, estes atletas são o cérebro da equipe. Portanto, Willian Arão e Andreas Pereira devem ganhar mais espaço e importância ofensiva no time de Paulo Sousa.
Já o armador clássico, no caso do Flamengo, Arrascaeta, joga nas coisas dos volantes rivais e entrando na área. E é peça de destaque para municiar os atacantes. Os laterais também são protagonistas, principalmente no apoio aos pontas/extremos.
Parte defensiva
A defesa começa no ataque. Bem como seus compatriotas, Paulo Sousa usa bastante a marcação pressão. Na saída de bola dos times adversários. Mas para isso, suas equipes jogam em bloco compacto e forçadamente com a linha defensiva adiantada. É desta maneira que tenta recuperar a bola o mais próximo do gol rival possível.
No entanto, caso não surta efeito, seus comandados retornam e formam o 4-4-2. Não muito diferente do que o Flamengo vinha praticando com Jorge Jesus e Rogério Ceni, por exemplo. Mas uma diferença é importante: os atacantes colaboram mais. Dessa maneira, será mais habitual ver Gabigol também ajudando defensivamente.
A recomposição e a organização rápidas são cruciais para o sucesso. Por conta desse estilo, muitas das vezes as defesas de Paulo Sousa ficam expostas às bolas rápidas, ligações diretas ou contra-ataques. Mas Jorge Jesus também sofria desse efeito, como ocorreu contra o Athletico-PR, na eliminação da Copa do Brasil, em 2019.
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