Aprovado pelo Conselho Administração no começo do mês, a proposta orçamentária do Flamengo para 2022 prevê um arrecadamento extra: a venda de títulos de Sócio-Proprietário. O clube espera arrecadar o valor de R$6 milhões com a comercialização das associações.
Hoje não há títulos disponíveis, mas o valor para adquirir é de R$15 mil, segundo o site oficial do clube. Assim, o Rubro-Negro pretende vender 400 títulos para bater a meta estipulado no documento do orçamento.
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No entanto, o Conselho Deliberativo ainda precisa aprovar a comercialização dos títulos. Enquanto o Conselho Diretor é o responsável por decidir de fato quantos títulos serão colocados à venda. Certo é que essa medida ocorre sob a justificativa de melhoras no clube.
A última vez em que o clube vendeu títulos associativos foi em 2017. Na época, o Rubro-Negro utilizou a justificativa de melhoras na Gávea, inclusive no estádio, segundo revelou uma fonte.
Segundo o site oficial do Flamengo, a comercialização das associações permitiu a “construção de Brinquedoteca, Salão de Jogos e Espaço Baby, além de reforma em duas quadras de tênis”. Contudo, somente em 2021, o clube iniciou as melhoras no estádio. No caso, trata-se da pintura das arquibancadas e do muro da Gávea, que não passam pela votação do Conselho.
Aumento de sócios aptos a votar
Com a venda de títulos de Sócio-Proprietário, o Flamengo aumenta também o número de torcedores aptos a votar para a presidência do clube. Isso porque o associado tem o direito de participar como eleitor das eleições do clube. Na última eleição do dia 4 desse mês, cerca de sete mil sócios estavam aptos a votar.
Além disso, o torcedor que adquirir o título passa a usufruir dos benefícios de sócio convencional do clube e, após dois anos de vida associativa, pode se tornar membro dos Conselhos do Flamengo.
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