O técnico Guto Ferreira demonstrou profunda revolta após a vitória do Flamengo por 3 a 0 sobre o Bahia, nesta quinta (11), no Maracanã. Segundo o treinador da equipe baiana, o atraso após o intervalo foi uma forma de protesto por mais um erro contra o Tricolor no Campeonato Brasileiro.
LEIA MAIS: Insatisfeito? Andreas Pereira fala sobre seu posicionamento e gera debate
De acordo com Guto, a decisão infeliz do árbitro Vinícius Gonçalves prejudicou muito além do jogo em si. Citando o lado psicológico, o técnico disparou contra o resultado:
“Esse tipo de jogo é um jogo, acima de tudo, psicológico. Onde é decidido em detalhes. O problema não foi “só” o VAR. O problema foi a situação de pênalti e, depois, da expulsão. Sabe a situação como é? Quando a gente começa bem o segundo tempo, nós temos uma expulsão”, disse.
O Bahia já reclamava de equívocos em partidas anteriores. Mas para Guto Ferreira, o Bahia fazia boa partida até os erros em sequência atrapalharem sua equipe mais uma vez:
“A gente sabia que ia ser um jogo difícil. E a gente tinha o controle da partida. Até aquele momento, o Flamengo não tinha criado. Mas nós tínhamos dado duas ou três estocadas muito boas, que, de repente, poderia acontecer alguma coisa. Jogar contra o Flamengo no Maracanã é muito difícil”, afirmou.
Guto Ferreira explica atraso após o intervalo: “Indignação”
Na volta para o segundo tempo, o Bahia atrasou quase 20 minutos. No entanto, segundo Guto Ferreira, o ato foi proposital e uma forma de protestar:
“Indignação total. A gente precisava fazer alguma coisa. O atraso foi uma forma de protesto. Manter o equilíbrio, porque o jogo seguia. E a gente tinha condições, mesmo com um homem a menos, de buscar alguma coisa. E foi o que fizemos. A gente começa muito bem o segundo tempo, mesmo com um homem a menos”, explicou Guto.
CONFIRA: Renato Gaúcho elogia arbitragem de Flamengo x Bahia e manda recado sobre jogo com Palmeiras
Entretanto, o técnico lamentou outro erro do árbitro Vinícius Gonçalves. Para ele, desta vez, decretando a derrota baiana com expulsão:
“Aí, na minha concepção, o Bahia não fez falta para cartão, para o segundo cartão. Mas uma falta no meio-campo, onde não houve agressão, houve uma intervenção lateral. E o cara tropeçou. Falta normal de jogo, em disputa de bola. Aí perdemos um jogador. Se não bastasse a situação do pênalti, perdemos um jogador. Para terminar, a expulsão do Rossi já é outra situação”, finalizou Guto Ferreira.
Com o resultado, o Bahia permaneceu com 36 pontos, em 16ª lugar. Contudo, apenas três pontos a mais que o Juventude, o primeiro dentro da Zona do Rebaixamento.
Acompanhe o jornalista Bruno Guedes no Twitter