Alvo de um imbróglio judicial envolvendo o estado do Rio de Janeiro e a concessionária Glen Participações, o Complexo Lagoon é alvo da diretoria do Flamengo, que pretende anexá-lo à Gávea.
O espaço integra o Estádio de Remo da Lagoa e já contou com salas de cinema, casa de espetáculo, vários restaurantes, entre outros. A intenção do Flamengo é de integrar o local à sua sede na Gávea e criar um espaço rubro-negro integrado, segundo o colunista Claudio Magnavita.
Atualmente, estado e concessionária brigam na Justiça pelos direitos do imóvel. O contrato de 10 anos se encerrou no final de 2020 e a Glen Participações teve derrota em pedido de liminar que tentava impedir que o governo retomasse o local.
O Flamengo aguarda uma nova licitação, que só deve ser lançada após o estado resolver a polêmica com a concessionária.
Governo do Rio de Janeiro pode se beneficiar com o espaço
Mesmo que não haja confirmação sobre o que o Flamengo pretende fazer com o espaço, a tendência é que um acordo seja benéfico para o Rio de Janeiro.
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Próximo do fim do contrato com a Glen Participações, uma reportagem do “O Globo” ouviu diversos especialistas que destacaram a importância do imóvel cobiçado pelo Flamengo:
“O complexo, isoladamente, não vai resolver os problemas das contas do estado. Mas, dentro de um planejamento, pode ter um impacto grande. Num momento em que o estado enfrenta uma situação financeira crítica, é lamentável que não se pense de forma estratégica”, avaliou o economista André Luiz Marques, coordenador do centro de gestão e políticas públicas do Insper.
“Estamos falando de um complexo supermoderno, localizado na Lagoa, em plena Zona Sul. Não podemos deixar virar mais uma dessas arenas abandonadas pela cidade”, disse o Presidente do sindicato de Hotéis do Rio, Alfredo Lopes.
Vale lembrar que o Complexo Lagoon sediou as competições de canoagem e paracanoagem nas Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio 2016.