Estamos na segunda temporada sem arrecadação com bilheteria, queda do número de sócios-torcedores e outras receitas ligadas à torcida por causa da pandemia. O Flamengo apertou o cinto porque 2020 gerou déficit, ainda mais porque as receitas de premiação e TV caíram em 2021, deixando um buraco.
Dito isso, o Flamengo em 2021 comprou o Pedro, grana provisionada, mas não investiu mais na aquisição de nenhum atleta. Vendeu o Gerson e jogadores de base pra cobrir o buraco e ter fluxo de caixa pras dívidas de curto prazo a vencer e trouxe apenas atletas por empréstimo.
Com a saída de tantos jogadores vendidos abriram espaço na folha, que recebeu Andreas Pereira, Bruno Viana e Kenedy, e ainda deve receber mais um zagueiro e um primeiro volante. O clube, responsavelmente, até agora parece controlar suas despesas sem arriscar alto.
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Enquanto isso, o Corinthians, que deve 1 bilhão fora o estádio, o São Paulo que já deve 13 milhões ao Daniel Alves, o Atlético que tem 850 milhões em dívidas e outros clubes começaram a contratar como loucos, repito, em um ano de MENOR ARRECADAÇÃO pela segunda temporada seguida. A corda VAI romper.
E o Flamengo segue forte, nas semifinais da Libertadores, nas quartas de final da Copa do Brasil e bem encaminhado pra semifinal e dependendo de si com os jogos a menos para brigar pelo tri-Brasileiro e eneacampeonato. E faz tudo isso enquanto continua equilibrado.
Quando a corda estourar pros outros o choro será generalizado. Sufocados pelas novas dívidas trabalhistas que vão se amontoar às atuais que já lhes impedem de serem consistentes. É aí que o Urubu vai aproveitar para jantar a concorrência, para desespero dos detratores.