Raony Furtado
O Flamengo entra em campo nesse domingo para enfrentar o São Paulo e a si mesmo nessa terceira rodada do Brasileirão. Vindo de revés para o Internacional, com direito a Lei do Ex e uma coletiva desastrosa do rejeitado técnico Abel Braga, a situação não é nada confortável por diversos fatores. Vamos, mais uma vez, contar uma por uma. Desta vez, não temos tantas coisas boas a falar.
Escalação
Tendo um jogo muito importante pela Libertadores marcado para a próxima quarta, dia 08 de maio, contra o Peñarol no Uruguai, o time que entra em campo estará recheado de reservas. Provavelmente no Morumbi vejamos César, Rodinei, Thuler, Dantas ou Hugo Moura, e Miguel Trauco; Piris, Ronaldo e Diego; Berrío, retornando após longo período para tratar de mais uma lesão muscular, Arrascaeta ou Lucas Silva e Lincoln. Além desse time bem desfalcado, o banco ainda sofre com a ausência de Vitinho, Uribe, Rodrigo Caio, Rhodolfo e Diego Alves, que estão sem condições de entrar em campo e os poupados.
Histórico do confronto
O retrospecto é ruim para o Flamengo no Brasileirão Unificado. Foram 63 jogos, com 19 Vitórias do Fla, 25 deles e 19 empates. Em 2018, a derrocada começou justamente com uma derrota em pleno Maracanã no primeiro jogo pós Copa do Mundo e sem Vinícius Jr. Nesse dia, a Lei do Ex mais uma vez entrou e campo e Everton Cardoso foi o autor do gol da vitória dos paulistas por um tento a zero.
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Momento conturbado
Além da preocupante situação na Libertadores, o Flamengo também sofre com seu momento ruim no geral. O time é visivelmente dependente da individualidade dos jogadores, não há absolutamente nada ensaiado, pouca ou quase nenhuma definição tática o que acaba diminuindo o rendimento dos jogadores, até mesmo os mais habilidosos do elenco, como Everton Ribeiro e De Arrascaeta. Peças que terminaram o ano em grande fase como Renê e Diego, agora repetem atuações entre medianas e ruins com destaques isolados nos jogos. Até o incontestável volante Colombiano Gustavo Cuéllar já dá sinais que está próximo do seu limite e o time sem sentido isso.
Repetição de erros
Um dos maiores questionamentos em relação à gestão anterior era quanto a forma de conduzir o futebol no que diz respeito à detecção e correção de erros. Estamos mais uma vez “entre a cruz e a espada” e nenhuma decisão realmente significativa foi tomada diante disso. Vendo a proximidade com o confronto mais importante do ano até aqui, parece ser tarde para mudar algo e ir como está é o menos ruim.
Mesmo diante de um cenário de pouca positividade, que acaba por diminuir a fé do torcedor que o time possa vencer nesse domingo, há pontos que podemos nos apegar para acreditar que vencer, ou mesmo empatar contra o São Paulo é possível e até mesmo provável. O adversário também tem desfalques importantes, podendo ter até seis peças do time titular fora. Embora tenha vencido nas duas rodadas anteriores, não apresenta um futebol dos mais envolventes e comete erros também.
Um fato, no mínimo, curioso. Em 2018 tivemos resultados importantes com jogadores jovens na defesa. Contra o Atlético- MG no Horto e Palmeiras na Allianz Arena, Matheus Thuler e Léo Duarte formaram a dupla de zaga, sendo que o mais jovem até marcou de cabeça contra o alviverde paulista o seu primeiro gol como profissional. Agora é a vez dele ser o experiente e jogar ao lado de um outro Matheus, o Dantas. Se o time não é muito bem preparado taticamente, a mística pode nos valer.
Vai nos comentários e fala o que você acha que vai rolar. O Matuto curte ser contrariado, mas com respeito, rs.
Saudações Rubro-Negra!
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