Há 24 anos e sem saber, Romário fazia último gol pelo Flamengo

Em um dia como hoje, Romário dava adeus ao Flamengo. Mas sem sequer saber disso. O baixinho marcou contra o Juventude no dia 10 de novembro de 1999. Não foi o suficiente para vencer. No Alfredo Jaconi, o Mengão perdeu por 3 a 1.

O duelo era válido pela última rodada do Brasileirão. Ainda no início, Romário, na pequena área, abriu o placar. Assim, fazia o seu último gol pelo clube em duas passagens. O jogador jamais voltou ao clube. Mas no segundo tempo, o time da casa fez três gols.

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O Juventude empatou com Mário Tilico nos minutos iniciais da etapa. Mabília virou a partida nos minutos finais. Tilico voltou a marcar, sacramentando a derrota flamenguista, há dois minutos do fim. Relembre o certame:

Não foi um ano memorável para o Flamengo. O time somou algumas decepções e desapontou a Nação. Mesmo assim, venceu o Palmeiras na final da Copa Mercosul e ficou com a taça. No âmbito nacional foi bem diferente. O clube foi apenas o 12º colocado. Foram nove vitórias, dois empates e dez derrotas.

Romário teria deixado Flamengo por ‘Festa da Uva’

Após o jogo contra o Juventude, Romário aproveitou a tradicional ‘Festa da Uva’, da região sul do país. O ex-jogador foi flagrado em foto com a ‘Rainha da Uva’. A imagem foi publicado pelo ‘O Pioneiro’.

Mas o Flamengo teria jogo importante em dois dias. O jogo contra o Internacional valia vaga para a Libertadores. Existem divergências sobre a história. Romário teria direito a ‘regalias’. Por isso, teria direito a sair. O grande problema para a diretoria flamenguista seria a festa com mulheres.

Acontece que Maurinho acompanhou Romário. Segundo o ex-lateral, os dirigentes sabiam e não restringiam o passeio de Romário. No entanto, a direção chefiada pelo presidente Edmundo Santos Silva garantia se tratar de um episódio de indisciplina e que deveria ser punido.

Maurinho recebeu apenas uma multa. Romário, por sua vez, foi mandado embora do Flamengo. À ESPN, Maurinho diz que a decisão se deu por conta da questão financeira. O clube devia ao jogador e não tinha como pagar. O baixinho venceu na Justiça e o Mais Querido deveu ao atleta por 20 anos. Só na gestão Bandeira de Mello a dívida foi quitada.

“O Romário acabou saindo e eu tomei pressão na volta ao Rio. Eu estava na noite com Romário. Ele foi mandado embora e eu não. Não tinha explicação para isso. A verdade é que ele não foi mandado embora por isso. Eles deviam muito ao Romário e não tinham dinheiro para pagar. Eles arrumaram um motivo. O Bandeira de Mello foi quem pagou”, disse.