Quando soube que o Universo Vitória estaria disputando o NBB, a primeira coisa que pensei foi:
– Vou ver o meu Mengão!!!
Como Bahia e Vitória estavam na Serie B do futebol nacional (Vitória subiu), nós aqui da Bahia ficamos carentes de Flamengo.
No dia da partida eu fiquei apreensivo, bateu um nervosismo típico de um garoto preste ao primeiro encontro com seu grande amor. Lembrei quando em 1993, assisti o Flamengo ao vivo pela primeira vez na minha vida na Fonte Nova.
Cheguei ao ginásio duas horas antes do início da partida (moro a 10 minutos do local), fiquei do lado de fora sentindo o clima do jogo, da mesma forma como sempre fiz nas partidas de futebol tanto no Barradão, na Arena Fonte Nova e também no Engenhão quando estive no Rio.
À medida que o publico ia aumentando, as horas iam passando, meu nervosismo crescia junto… Afinal, estava preste a reencontrar meu grande amor.
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Assim que abriram-se os portões, fiz questão de entrar logo, porém, não adentrei ao ginásio. Olhando a estrutura do local, percebi que o ônibus que traria os jogadores teria que parar no estacionamento e eles teriam que caminhar uns 50 metros até a entrada do vestiário.
Não demorou o ônibus chegou, fiquei aguardando a saída dos jogadores e quando saíram, tirei algumas fotos deles, falei com alguns rapidamente e fui para o ginásio já bastante feliz pela oportunidade.
Quando entrei, o ginásio ainda estava vazio, poucas pessoas na parte destinada à torcida do Vitória, eu era o único até o momento na torcida do Flamengo. À medida que o início do jogo foi se aproximando, o número de torcedores foi aumentando e quando dei por mim, todo o espaço destinado a Nação já estava lotado! Só para variar, né?
Subiu a bola laranja e o Flamengo teve que segurar o ímpeto do Vitória, que jogando em casa foi pra cima e conseguiu ficar boa parte do primeiro quarto a frente do placar.
O Flamengo cresceu no embalo dos gritos da Nação! A cada ponto vibrávamos como se fosse um gol e mostramos porque somos os atuais campeões do NBB equilibrando a partida, ficando poucas vezes atrás no placar.
Chegamos a abrir 30 pontos de vantagem e terminamos a partida com uma convincente vitória por 96 x 70.
Ainda tivemos a oportunidade de presenciar um grande momento na carreira do capitão Marcelinho. O jogador alcançou a marca histórica de 1.000 lances livres convertidos no NBB.
Quando acabou o jogo, eu já estava com saudades… Saímos com a sensação de dever cumprido! Apoiamos, vibramos como sempre, saímos com a vitória e com aquela marra de sempre que o Flamengo não deixa a gente perder!
Djavan Santana é mais um Blogueiro da Nação! Twitter: @DjavanURUBUZAO